EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO NA APTIDÃO FÍSICA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

• Autor(a) principal: Mendes, Carla Cristina Marques
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=ZvUVdTSs
• topic: Envelhecimento; programa de exercícios de enfermagem de reabilitação; aptidão física; independência funcional.

O crescente aumento da população idosa é um dos principais problemas mundiais que tem preocupado as sociedades, uma vez que com o processo do envelhecimento surgem alterações físicas, psíquicas e sociais que vão influenciar negativamente a aptidão física e a independência funcional do idoso, situação que pode ser alterada se o idoso participar num programa de exercício físico. Este estudo teve como principal objetivo verificar os efeitos de um programa de exercícios de enfermagem de reabilitação na aptidão física (força e resistência dos membros superiores e inferiores, capacidade cardiorespiratória, flexibilidade dos membros inferiores e superiores e, equilíbrio) e, na independência funcional (autocuidados, controlo de esfíncteres, mobilidade, locomoção, comunicação, cognição social e medida de independência funcional total) de idosos residentes num lar da terceira idade da região centro do país. A amostra foi composta por vinte idosos que cumpriram os critérios de inclusão pelas escalas ?Mini-Mental State? e a ?Medida de Independência Funcional?, divididos em dois grupos de dez elementos cada (experimental e controlo), selecionados de forma aleatória. No primeiro momento avaliou-se a aptidão física e a independência funcional nos dois grupos, utilizando testes da bateria ?Functional Fitness Test? e a ?Medida de Independência Funcional?, tendo sido posteriormente aplicado o programa ao grupo experimental. Este teve a duração de doze semanas, praticado durante cinco dias por semana, onde se treinou a força muscular, treino aeróbio e a flexibilidade. Num segundo momento, doze semanas após a primeira avaliação para o grupo controlo e, após o programa para o grupo experimental, foram aplicados os mesmos testes que na primeira avaliação. Este trabalho enquadra-se no paradigma da investigação quantitativa, de tipo quase-experimental. Para a análise dos dados usamos os testes estatísticos: exato de Fisher, Mann-Whitney e Wilcoxon. Conclui-se que houve melhoria com o programa nas seguintes componentes da aptidão física: força e resistência dos membros inferiores e superiores, capacidade cardiorespiratória, flexibilidade dos membros inferiores e equilíbrio e, nas seguintes componentes da independência funcional: banho, banheira e duche e, escadas, assim como a manutenção das outras componentes. A principal conclusão que emerge deste estudo e para a nossa amostra é que a participação no programa proporcionou a melhoria/ manutenção da aptidão física e independência funcional.