A formação contínua dos enfermeiros para a independência funcional dos idosos: contributos de enfermagem de reabilitação para a independência funcional do idoso

• Autor(a) principal: Vieira, João Vítor
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Ferreira, Rogério
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.12207/5257
• topic: Formação Contínua; Enfermagem; Enfermagem de reabilitação; Idosos; Independência funcional

As abordagens à formação contínua dos enfermeiros e seu desenvolvimento profissional são de uma elevada importância face aos pressupostos expostos. Os enfermeiros são profissionais de saúde com um papel determinante no funcionamento da equipa multidisciplinar, promovendo cuidados centrados nas pessoas e assumindo o papel de agentes de autocuidado nas respostas às necessidades de cuidados das pessoas e dos intervenientes dos mesmos. Os processos de formação e desenvolvimento profissional devem concretizar-se na assunção dos seguintes pressupostos ligados ao exercício da profissão de enfermagem e das necessidades de cuidados de uma população envelhecida:  Que a formação deve estar direcionada para o desenvolvimento de competências profissionais e conciliar as necessidades e interesses estratégicos do sistema de saúde com os as necessidades e motivações dos enfermeiros;  Que o enfermeiro ao intervir perante o idoso, uma pessoa em desenvolvimento, dotada de saberes, de capacidades e incapacidades e inserida num determinado contexto deve assumir uma filosofia de cuidados que valorize o autocuidado;  Que os cuidados devem estar centrados na pessoa idosa, assumindo-os como parceiros ativos na gestão da sua própria saúde. A abordagem à formação destes profissionais de saúde enquadrada com as questões que se prendem com o envelhecimento das populações pressupõe um olhar diferente, centrado na participação dos idosos e suas famílias, apostando nos cuidados de proximidade e em programas que valorizem a independência funcional dos idosos para um envelhecimento com mais qualidade de vida. São inegáveis os ganhos que estão subjacentes aos pressupostos deste modelo de formação.