O reforço da postura marítima da Aliança Atlântica e o impacto para Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, João Maurício
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Alexandre, António Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/40138
Resumo: Resumo A NATO decidiu, em 2018, reforçar a sua postura marítima e, logo depois, em 2019, reestruturar as suas forças marítimas permanentes. Portugal, que tem contribuído significativamente ao longo dos anos com meios do seu poder militar no mar para os compromissos da Aliança Atlântica, vê-se agora confrontado com a participação em forças marítimas robustas que possam responder aos desafios do futuro. Este artigo analisa a necessidade de uma nova postura marítima da Aliança Atlântica, de que forma se manifesta e que impacto para Portugal podem ter as mudanças que se perspetivam. As conclusões mostram que as alterações significativas no ambiente geoestratégico mundial ocorridas nos últimos anos influenciaram a decisão da NATO de reforçar a sua postura marítima e que esta se consubstancia na necessidade de forças marítimas permanentes suficientemente robustas para lidarem com os atuais riscos e ameaças no domínio marítimo. Elencam, finalmente, vários desafios, mas também oportunidades, que se colocam a Portugal e que podem, se devidamente aproveitadas, contribuir para o reforço da postura marítima da Aliança Atlântica.
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