Alterações fisiológicas e funcionais na pessoa com DPOC, em fase de agudização, após a implementação de exercícios ativos resistidos dos membros superiores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Dulce Sofia Antunes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/10437
Resumo: O exercício dos membros superiores não sustentado é recomendado nas guidelines de reabilitação pulmonar, como forma de diminuir a dispneia e de ajudar na autonomia das Atividades de vida. Este estudo visa estudar as alterações fisiológicas e funcionais que ocorrem na pessoa com DPOC agudizada, após a implementação de um programa de exercícios ativos resistidos aos membros superiores. Para a realização do estudo recorreu-se a uma metodologia qualitativa de multicasos. Foram identificados 7 utentes com DPOC em grau III e IV em período de exacerbação. A estes participantes realizou-se uma entrevista inicial, para recolha de informação, e uma avaliação funcional e da qualidade de vida, com recurso a London Chest Activity of Daily Living (LCADL), Saint George Questionaire, Teste 6 min Pegboard and Ring Test (6min PBRT) e dinamometria manual. Após esta avaliação inicial foi implementado um programa de exercícios resistidos ao nível dos membros superiores. Antes e após a realização dos exercícios foram avaliados os sinais vitais (tensão arterial, frequência respiratória, frequência cardíaca e dor), o grau de dispneia e a saturação periférica de oxigénio. Ao fim de 7 dias de intervenção foram novamente aplicadas as escalas anteriormente enunciadas. Os participantes avaliados apresentaram uma tendência positiva à intervenção do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação, com melhoria nos testes de funcionalidade (6min PBRT, LCADL) e de força da preensão palmar. Não houve alteração significativa no item qualidade de vida. A implementação de exercícios resistidos numa fase de agudização também aparentou ser segura e benéfica aos casos estudados, com uma avaliação positiva nos parâmetros vitais após a intervenção do enfermeiro.
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