Caracterização das propriedades químicas e antioxidantes da semente, germinados, flores, polpa e folha desenvolvida de abóbora (Cucurbita pepo L.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/12593 |
Resumo: | Mestrado com dupla diplomação com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná |
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Caracterização das propriedades químicas e antioxidantes da semente, germinados, flores, polpa e folha desenvolvida de abóbora (Cucurbita pepo L.)AbóboraSementeFlorGerminadosFolha desenvolvidaPropriedades químicasMestrado com dupla diplomação com a Universidade Tecnológica Federal do ParanáA abóbora compreende um total de 27 espécies conhecidas, tendo como nome científico Cucurbita spp., e pertencendo à Família das Cucurbitaceae. Este vegetal cumpre as exigências de uma alimentação saudável, sendo o seu fruto muito apreciado pelos consumidores pelo seu sabor suave e valor nutritivo, principalmente pelo elevado teor de vitamina A. As sementes da abóbora são também consideradas uma boa fonte de proteína, fibras e óleo, possibilitando o seu uso no enriquecimento de alimentos, sendo já atualmente consumidas como snack. Além disso, a abóbora é uma planta monoica, ou seja, possui flores masculinas e femininas na mesma planta, sendo estas comestíveis. Durante muitos séculos as flores comestíveis vêm fazendo parte da alimentação humana, existindo atualmente estudos que comprovam as suas propriedades antioxidantes e nutricionais. Contudo, existe pouca informação sobre flores de abóbora, bem como dos seus germinados. Nesse sentido, o presente trabalho pretendeu contribuir para aumentar o conhecimento neste tema, designadamente ao nível da caracterização química e das propriedades antioxidantes das sementes, germinados, flores, fruto e folha desenvolvida de abóbora, em particular da Cucurbita pepo Linnaeus. Na primeira etapa do trabalho foi realizada a germinação de sementes de abóbora em laboratório (360 sementes foram germinadas, gerando cerca de 682 gramas de germinados que posteriormente foram utilizados para a realização das análises). Para obtenção dos demais constituintes analisados, em paralelo, várias sementes foram plantadas em estufa num espaço de aproximadamente 30 m². No que diz respeito as análises químicas realizadas, a humidade da semente apresentou-se muito inferior às demais partes analisadas, com cerca de 5,79±0,01% quando comparado com percentagens em torno de 90% nos outros constituintes. A semente ainda se mostrou uma ótima fonte de óleo (47,35±0,45 g/100g de matéria fresca), fibras (30,78±1,34 g/100g de matéria fresca) e açúcares totais (6032±213 mg de glucose/100g de matéria fresca). A flor apresentou os maiores teores em cinzas e proteínas, com 12,87±0,66 e 8,76 ± 1,70 g/100g de matéria seca, respetivamente. Em relação ao ácido ascórbico, expresso tanto em matéria fresca como em matéria seca, a flor apresentou o melhor resultado, revelando que 100 gramas de flor de abóbora seca (liofilizada) supre praticamente o dobro da dose diária necessária de ácido ascórbico (45 mg/dia) para um adulto saudável. Relativamente à concentração em carotenóides totais, a folha desenvolvida foi o constituinte da abóbora que apresentou o maior valor. Sendo assim, a flor e a folha desenvolvida de abóbora surgem como interessantes fontes de compostos bioativos. Tendo em conta as análises do potencial antioxidante, a raiz e a folha do germinado foram os constituintes que demonstraram os melhores resultados para todas as análises realizadas, embora a flor e a folha desenvolvida também apresentaram bons resultados quanto ao efeito bloqueador de radicais livres de DPPH. Os resultados obtidos para os germinados surpreenderam e deixam uma porta aberta para estudos posteriores, não somente de germinados de abóbora, mas também de outras variedades vegetais. Em suma, os constituintes da abóbora demonstraram possuir uma composição tanto química, quanto antioxidante, capaz de conferir características benéficas para a saúde humana.The pumpkin comprises a total of 27 known species, having the scientific name Cucurbita spp., and belongs to the family of Cucurbitaceae. This vegetable fulfils the requirements of a healthy diet, being a fruit very appreciated by the consumers because of its smooth taste and nutritional value, mainly due to its high content of vitamin A. The seeds of pumpkin are also considered a good source of protein, fiber and oil, allowing their use in food enrichment, being currently consumed as snack. In addition, both male and female flowers are encountered on the same plant of the pumpkin, being edible. For many centuries the edible flowers have been making part of the human food, and there are currently studies that prove their antioxidant properties and nutritional factors. Nevertheless, little information on pumpkin flowers, as well as on sprouts, exists. In this sense, the present study intended to contribute to increase the knowledge on this subject, namely at the level of the chemical characterization and antioxidant properties of seeds, sprouts, flowers, fruit and developed leaves of pumpkin, in particular of Cucurbita pepo Linnaeus. In the first stage of the work the germination of pumpkin seeds was performed in laboratory (360 seeds were germinated, generating around 682 grams of sprouts which were subsequently used in the analysis. In parallel, for obtaining the other constituents, multiple seeds were planted in a greenhouse in a space of approximately 30 m². Concerning the chemical analysis performed, the moisture content of the seeds were much lower than of the other constituents analyzed, with approximately 5.79±0.01% when compared with percentages of around 90% of the other parts of the pumpkin. The seeds also showed to be a good source of oil (47.35±0.45 g/100g of fresh matter), fibers (30.78±1.34 g/100g of fresh matter) and total sugars (6032±213 mg of glucose/100g of fresh matter). The flowers presented the largest contents in ashes and proteins, with 12.87±0.66 and 8.76 ± 1.70 g/100g of dry matter, respectively. In relation to ascorbic acid, expressed in both fresh matter and dry matter, the flowers presented the best result, revealing that 100 grams of flowers (lyophilized) supply practically twice the daily dose required of ascorbic acid (45 mg/day) for a healthy adult. In relation to the concentration in total carotenoids, the developed leaves were the constituent that presented the highest value. Thus, the flowers and the developed leaves of the pumpkin appear as interesting sources of bioactive compounds. Regarding the analysis of the antioxidant activity, the roots and leaves of the sprouts were the constituents that had demonstrated the best results in all analyzes, although the flowers and the developed leaves also presented good results regarding the blocking effect of DPPH free radicals. The results obtained for the sprouts were surprising and leave a door open to subsequent studies, not only on pumpkin sprouts, but also on other vegetable varieties. In conclusion, the constituents of pumpkin have demonstrated a chemical and antioxidant compositions capable of conferring beneficial characteristics to human health.Ramalhosa, ElsaGenena, Aziza KamalBiblioteca Digital do IPBBoschi, Keila2016-01-13T12:55:45Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/12593TID:201777428porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:29:34Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/12593Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:02:52.856656Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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