As belas que me perdoem : marcas do feio na contemporaneidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/16379 |
Resumo: | Esta dissertação trata da construção do feio na contemporaneidade e das consequências de suas marcas na vida de mulheres que se consideram feias. Explora o fenômeno de eclosão de imagens do feio em segmentos culturais variados e, em contrapartida, a ascensão do corpo como protagonista no processo de construção da subjetividade e da exaltação apoteótica da beleza observada na atualidade. Tem como objetivo investigar as implicações da avaliação da própria aparência física como feia na vida de mulheres, por meio da análise de literatura sobre estudos do feio e suas formas de manifestação na cultura contemporânea, de argumentos de autores que tratam do estatuto do corpo e do corpo feminino hoje, e de entrevistas com mulheres portuguesas que se percebem como feias. A correlação entre a fundamentação teórica e o relato das entrevistadas possibilitou a apresentação do corolário do julgar-se como feia na vida profissional, social e amorosa das participantes. Demonstrou, ainda, como e por que ocorrem situações de desprezo, invisibilidade e chacota no cotidiano dessas mulheres, e a existência de uma cultura de combate rigoroso às marcas do feio, quando estas são identificadas no corpo. |
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