Perda da certificação ISO 9001: o caso das empresas portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Luis Miguel Ferreira Rebocho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/13544
Resumo: Tendo em conta o crescimento da perda de certificados ISO 9001 em Portugal, surgiu o interesse de estudar as razões que levam as empresas certificadas a poderem deixar de manter a certificação, uma vez que não existe literatura que suporte este fenómeno. Para isso, elaborou-se um estudo que teve como principal objetivo determinar as variáveis que mais contribuem para a propensão para a descertificação nas empresas Portuguesas. Por não existir um modelo que relacione as variáveis, e com base na revisão da literatura, desenvolveu-se um modelo de hipóteses que procura explicar a propensão para a descertificação, incluindo como variáveis as motivações para a certificação, as barreiras para a certificação, a performance esperada após a descertificação, os benefícios da certificação, e as razões para a descertificação. Procedeu-se à elaboração de um instrumento de recolha de dados que se aplicou a uma amostra de organizações Portuguesas certificadas segundo a norma ISO 9001, até à data de 31 de Dezembro de 2017, obtendo-se 361 inquéritos válidos, tendo sido analisados os resultados através da Modelação de Equações Estruturais com recurso ao SmartPLS 3.2.7. A análise dos dados da amostra permite caracterizar as empresas como sendo a maior parte pertencente ao setor da fabricação de produtos metálicos, comércio por grosso, e indústrias alimentares, empregando a maior parte entre 10 a 250 funcionários, possuindo os seus negócios tanto no mercado nacional como no mercado internacional, ou apenas no mercado nacional. O modelo teórico testado mostra que a propensão das empresas para a descertificação é explicada em 28%, sobretudo pelas razões para a descertificação, e que para esta contribuem os benefícios da certificação e as barreiras da certificação. Foi também relevante constatar a importância da performance esperada após descertificação como dimensão explicativa da propensão para a descertificação.
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