As perturbações do espectro do autismo e os problemas de comportamento : como intervir?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Sílvia Maria Gomes Alves
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/15714
Resumo: As crianças com PEA têm geralmente um défice nas capacidades de comunicação, o que faz com que as leve muitas vezes a exprimir as suas necessidades através de actos negativos, de agressões, automutilações, etc. Apresentam também dificuldades específicas nas relações sociais, pois muitas vezes não compreendem as mímicas, as intenções, os sinais paraverbais (tom de voz, atitude, gestos, etc.) do outro. “Com efeito, elas têm muitas dificuldades em compreender o nosso mundo, e os nossos códigos sociais parecem-lhes muitas vezes estranhos e incompreensíveis. Os problemas de comportamento das pessoas autistas são a expressão das suas dificuldades, dos seus medos, das suas necessidades, dos seus desejos.” (Magerrote, et al., 2005, p.9) Preocupados com o bem-estar emocional e comportamental das crianças/alunos com PEA levámos a efeito um estudo com o objectivo de investigar os problemas de comportamento mais frequentes nas crianças do Pré- Escolar e alunos do 1º Ciclo que frequentam as Unidades de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEEA) do Distrito de Viseu. A recolha de dados foi efectuada através da ECIP-2, Escala de Comportamento para a Educação Pré-escolar- 2ª edição, que é uma tradução da versão original das PKBS-2, cujo processo de adaptação e validação para a população portuguesa, nível pré-escolar, foi realizado por Sofia Oliveira Major (Major, 2007) na sua dissertação de mestrado, sob orientação científica da Professora Doutora Maria João Seabra-Santos (Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação – Universidade de Coimbra). Conclui-se que ao nível dos problemas de comportamento externalizantes (EPC-E), as raparigas obtêm pontuações médias mais elevadas em todos os indicadores e que há um aumento gradual das pontuações com a idade. Na escala de problemas de comportamento internalizantes (EPC-I), verificamos que são também as raparigas que obtêm pontuações médias mais elevadas em todos os indicadores.
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