Editorial - Academia versus barbárie? implicações para o ensino e a formação de professores
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.443 |
Resumo: | Há relativo consenso de que o mundo contemporâneo é fruto de mudanças aceleradas, com a perspectiva de continuar transformando-se em ritmo ainda mais veloz. Como num terremoto, as instituições, ainda que melhor edificadas, podem ser varridas pelas ondas sísmicas. Dominantes se tornam dominados e vice‑versa; sujeitos são objetificados, enquanto outros adquirem forte subjetividade; valores sagrados se secularizam; valores e forças sociais antes pouco significativos alcançam relevância inesperada. A história nos dá testemunho de tudo isso, ao longo do tempo, embora a aceleração do tempo histórico e a interdependência do mundo sejam inéditas. Nesse quadro, uma sucessão de artigos e outras contribuições de intelectuais notórios analisaram relações entre a língua, o prestígio social, o poder, a estrutura de classes sociais e a hierarquização dos grupos sociais. Mudanças tecnológicas de grande porte, intrinsecamente ligadas a sucessivos movimentos sísmicos no plano histórico-social, geram mudanças que se difundem pelos grupos etários, pela escola e pelas instituições em geral. Se a escola é frequentada predominantemente por crianças, adolescentes e jovens, pelo menos na distribuição populacional por idade hoje existente, uma série de pequenas ou grandes revoluções tem ocorrido. Tais movimentos geológicos, de tão profundos, afetam maneiras de pensar, agir e sentir, com reflexos irrecusáveis nos mais diferentes planos. E, como tal, surgem perplexidades e medos, como na Europa, perto dos anos 1000, quando muitas pessoas esclarecidas esperavam os sinais do fim do mundo: “De 1000 não passarás”. Temores bem humanos surgem diante das perspectivas do desconhecido, ao que parece em todas as épocas. Tendo discutido esses temores em face das línguas e das juventudes, o presente número de Interacções aprofunda temas mais especificamente pedagógicos, como os currículos, a formação de professores, percepções de estudantes quanto às novas tecnologias e outros temas. |
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Editorial - Academia versus barbárie? implicações para o ensino e a formação de professoresNúmero 17 - Escola e linguagens juvenis: resistência ou abertura ao novo? (II)Há relativo consenso de que o mundo contemporâneo é fruto de mudanças aceleradas, com a perspectiva de continuar transformando-se em ritmo ainda mais veloz. Como num terremoto, as instituições, ainda que melhor edificadas, podem ser varridas pelas ondas sísmicas. Dominantes se tornam dominados e vice‑versa; sujeitos são objetificados, enquanto outros adquirem forte subjetividade; valores sagrados se secularizam; valores e forças sociais antes pouco significativos alcançam relevância inesperada. A história nos dá testemunho de tudo isso, ao longo do tempo, embora a aceleração do tempo histórico e a interdependência do mundo sejam inéditas. Nesse quadro, uma sucessão de artigos e outras contribuições de intelectuais notórios analisaram relações entre a língua, o prestígio social, o poder, a estrutura de classes sociais e a hierarquização dos grupos sociais. Mudanças tecnológicas de grande porte, intrinsecamente ligadas a sucessivos movimentos sísmicos no plano histórico-social, geram mudanças que se difundem pelos grupos etários, pela escola e pelas instituições em geral. Se a escola é frequentada predominantemente por crianças, adolescentes e jovens, pelo menos na distribuição populacional por idade hoje existente, uma série de pequenas ou grandes revoluções tem ocorrido. Tais movimentos geológicos, de tão profundos, afetam maneiras de pensar, agir e sentir, com reflexos irrecusáveis nos mais diferentes planos. E, como tal, surgem perplexidades e medos, como na Europa, perto dos anos 1000, quando muitas pessoas esclarecidas esperavam os sinais do fim do mundo: “De 1000 não passarás”. Temores bem humanos surgem diante das perspectivas do desconhecido, ao que parece em todas as épocas. Tendo discutido esses temores em face das línguas e das juventudes, o presente número de Interacções aprofunda temas mais especificamente pedagógicos, como os currículos, a formação de professores, percepções de estudantes quanto às novas tecnologias e outros temas.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2011-04-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.443por1646-2335Gomes, Candido Albertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:08:50Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/443Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:39.127908Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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