Estabilização Rígida Percutânea em Fraturas Proximais do Úmero
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222019000100003 |
Resumo: | Objetivo: Partilhar a nossa experiência no tratamento de fraturas proximais do úmero através de estabilização rígida com placa por via percutânea. Em alinhamento com a opinião de outros autores, as fraturas em 2 e 3 partes de Neer poderão beneficiar muito de uma osteossíntese rígida minimamente invasiva. Material e métodos: Análise retrospetiva de 48 doentes submetidos a osteossíntese rígida percutânea por fratura proximal do úmero em 2 e 3 partes de Neer, entre 2008 e 2016, com follow-up médio de 24,4 meses. O protocolo cirúrgico e de reabilitação foi igual em todos os casos. Avaliámos os nossos resultados através do Score Quick Dash (QDS), Score de Constant (CS), avaliação radiográfica (falência de osteossíntese, perdas de redução, posição da placa, tempo de consolidação, incidência de necrose avascular), complicações neurológicas e infeciosas. Resultados: Avaliámos 48 doentes com idade média de 66 anos (desvio padrão ± 13,98). No QDS obtivemos uma média de 20 (desvio padrão ± 11,48). Obtivemos um Score Constant médio de 78 (desvio padrão ± 12,8). Não se registou nenhuma complicação grave. Conclusões: Neste tipo de fraturas, a osteossíntese rígida minimamente invasiva permite uma excelente redução anatómica, uma excelente fixação e uma baixa taxa de complicações. Os nossos resultados vão ao encontro daqueles já previamente publicados em termos de resultado final. A ausência de estudo comparativo relativamente à via clássica delto-pectoral, é uma limitação deste trabalho. |
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