Atividade física, aptidão física e stress dos soldados-recruta no início da formação militar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, José Eduardo Correia Sequeira dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12207/5842
Resumo: A preparação física e psicológica são cada vez mais requeridas no meio militar dado o crescente nível de exigência e a grande diversidade de missões desempenhadas pelo Exército Português. Esta necessidade é mais premente em militares de faixas etárias mais baixas, uma vez que constituem a grande maioria das forças destacadas na linha da frente nestas mesmas missões. O objetivo geral do presente trabalho de investigação é caraterizar o nível de atividade física, aptidão física, composição corporal e condição psicológica dos soldados - recruta no início da formação básica militar. Esta investigação caracteriza-se por ser do tipo transversal e observacional, com uma componente maioritariamente descritiva, baseada nos dados recolhidos através de inquéritos por questionário e testes submáximos. A amostra foi constituída por 94 dos militares na primeira semana da formação básica militar, que incorporam os primeiros 3 turnos do curso de formação geral comum de praças do Exército (CFGCPE) em 2022, 78 do sexo masculino (83,0%) e 16 do sexo feminino (17,0%), entre os 18 e os 25 anos, com uma média de idades de 20,18 (±1,92) anos. Foi comprovada a influência do sexo sobre o consumo máximo de oxigénio (VO2Máx) (W= 176,0; p<0,001), força de preensão manual para a mão direita (W=74,5; p<0,001), força de preensão manual para a mão esquerda (t= 7,1; p<0,001), peso (W= 177,00; p<0,001), altura (W= 47,00; p<0,001) e percentagem de massa gorda (%MG) (W= 1218,00; p<0,001), em que os valores são superiores nos homens em relação às mulheres em todas as variáveis exceto na %MG. Foi também possível estabelecer algumas correlações sendo algumas das mais pertinentes: entre %MG e força de preensão manual (r= - 0,265; p=0,001), entre %MG e VO2max (r= - 0,484; p<0,001), VO2max e atividade física (AF) MET-min por semana em MET (r=0,269; p=0,009), força de preensão manual e VO2max (r=0,388 p<0,001), força de preensão manual e IMC (r=0,279 p=0,007), entre AF MET-min por semana em MET e IMC (r=0,208; p=0,044), força de preensão manual e peso (r=0,619 p<0,001). Em suma, os participantes apresentam níveis médio-altos de força de preensão manual e de prática de AF, níveis baixos de VO2Máx e a maior parte encontra-se com peso normal.
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