O reconhecimento de faces na alexitimia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/11587 |
Resumo: | O estudo apresentado envolveu a análise das relações entre a alexitimia e a habilidade de reconhecimento facial, considerando o impacto dos comportamentos de evitamento caraterísticos da ansiedade social. A utilização de comportamentos de evitamento que reduzem a exposição e atenção a pistas faciais relevantes parece afetar o desempenho dos participantes com elevada ansiedade social em tarefas de reconhecimento de faces. Na medida em que indivíduos com elevados índices de alexitimia também aplicam estratégias de evitamento em situações de interação social, foi colocada a hipótese das habilidades de reconhecimento facial serem também reduzidas entre estes indivíduos. Para este efeito participaram no estudo cinquenta e cinco estudantes da Universidade de Aveiro, que responderam a uma bateria de questionários de autorresposta e desenvolveram duas tarefas computorizadas de reconhecimento de faces e de carros. Os resultados refletem o efeito negativo da ansiedade social na identificação e descrição de sentimentos, promovendo o desenvolvimento da alexitimia. Apesar de contrariarem a hipótese central do estudo, participantes com maiores índices de alexitimia apresentaram menor tempo de resposta em tarefas simples de reconhecimento facial. Estes dados abrem caminho para uma investigação futura, no sentido de compreender se a vantagem no tempo de resposta dos sujeitos com alextimia entre a população geral pode ser devida ao recurso exclusivo ou prevalente a pistas estruturais, que afetam o processamento facial de forma positiva na identidade e de forma negativa ao nível da expressão. |
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O reconhecimento de faces na alexitimiaPsicologia clínicaExpressão facialAnsiedadePerturbações da comunicaçãoAlexitimiaO estudo apresentado envolveu a análise das relações entre a alexitimia e a habilidade de reconhecimento facial, considerando o impacto dos comportamentos de evitamento caraterísticos da ansiedade social. A utilização de comportamentos de evitamento que reduzem a exposição e atenção a pistas faciais relevantes parece afetar o desempenho dos participantes com elevada ansiedade social em tarefas de reconhecimento de faces. Na medida em que indivíduos com elevados índices de alexitimia também aplicam estratégias de evitamento em situações de interação social, foi colocada a hipótese das habilidades de reconhecimento facial serem também reduzidas entre estes indivíduos. Para este efeito participaram no estudo cinquenta e cinco estudantes da Universidade de Aveiro, que responderam a uma bateria de questionários de autorresposta e desenvolveram duas tarefas computorizadas de reconhecimento de faces e de carros. Os resultados refletem o efeito negativo da ansiedade social na identificação e descrição de sentimentos, promovendo o desenvolvimento da alexitimia. Apesar de contrariarem a hipótese central do estudo, participantes com maiores índices de alexitimia apresentaram menor tempo de resposta em tarefas simples de reconhecimento facial. Estes dados abrem caminho para uma investigação futura, no sentido de compreender se a vantagem no tempo de resposta dos sujeitos com alextimia entre a população geral pode ser devida ao recurso exclusivo ou prevalente a pistas estruturais, que afetam o processamento facial de forma positiva na identidade e de forma negativa ao nível da expressão.The presented study focused on the analysis of the relation between alexithymia and facial recognition, considering the impact of avoidance behaviors typical from social anxiety. The use of avoidance behaviors reduces exposure and attention to relevant facial cues and seems to affect the performance of individuals with high social anxiety in face recognition tasks. To the extent that people with high levels of alexithymia also apply avoidance strategies in social interaction, it was hypothesized that facial recognition skills are also reduced among these subjects. To this end, fifty-five students from the University of Aveiro participated in the study, by responding to a battery of inventories and developing two computerized recognition tasks, one with faces and other with cars. The results reflect the negative effect of social anxiety in identifying and describing feelings, promoting alexithymia development. Despite contravening the central hypothesis of the study, subjects with higher levels of alexithymia showed lower response time on simple tasks of facial recognition. These data make way for future research in order to understand whether the advantage in response time of the subjects with alexithymia in the general population may be due to the unique feature or prevalent use of structural cues, which affect facial processing by an ambiguous effect between its dimensions, positive in identity and negative under expression.Universidade de Aveiro2013-12-11T12:32:05Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/11587TID:201590468porMendes, Rebeca Macedoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:20:55Zoai:ria.ua.pt:10773/11587Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:47:58.914607Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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