“Primavera Árabe”: o mito das revoluções Twitter e Facebook

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Inês
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/3554
Resumo: No início de 2011, e decorrentes de revelações feitas pelo Wikileaks, as revoluções no mundo árabe marcaram a agenda mediática. A ‘Primavera Árabe’ atingiu a Tunísia, Egipto, Bahrein, Síria, Líbia, Jordânia, Marrocos, Argélia, Iémen, Omã e Djibuti. A Internet e os média sociais foram considerados como determinantes, enquanto veículos de informação. Os rótulos Revolução Twitter e Revolução Facebook preencheram muitos títulos de jornais. No entanto, a observação destes eventos permite afirmar que a centralidade dos média profissionais não desapareceu. Por outro lado, tornou-se evidente que surgiram novos gatekeepers, com acesso directo aos meios e audiências,e recursos a novas ferramentas para exercer o seu poder de influência. O Wikileaks terá sido não mais do que um impulso destas revoluções, pela exposição da corrupção dos governantes e demonstração do poder da tecnologia. Mas não foram publicadas fugas de informação sobre todos os países onde ocorreram manifestações. A sucessão de protestos e revoluções parece ter iniciado com a vitória dos revoltosos na Tunísia, mas foi esmorecendo ao longo dos meses. Às revoluções no mundo árabe seguiram-se protestos no mundo ocidental, com acampadas como forma de manifestação em várias cidades europeias.
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