Auto-eficácia específica nas competências do enfermeiro de cuidados gerais: percepção dos estudantes finalistas do curso de licenciatura em enfermagem.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11328/136 |
Resumo: | À luz dos pressupostos de Bolonha, é uma prioridade na formação em enfermagem, o desenvolvimento de competências, o que pressupõe capacidade de agir em situação (Le Boterf, 2003), funcionando como um dos principais indicadores da qualidade. Torna-se pois, fundamental interrogar como os estudantes no término da sua licenciatura se percepcionam como auto-eficazes face às competências do enfermeiro de cuidados gerais (ECGs), exigidas para a obtenção do título profissional: Enfermeiro. O referencial da investigação assenta na perspectiva da teoria social cognitiva de Bandura (1986), pelo impacto já documentado na aprendizagem do estudante, onde as crenças de auto-eficácia constituem o factor fulcral, ao lhe permitirem a atribuição do controlo cognitivo, repercutindo-se na aquisição e desenvolvimento de competências. O estudo tem um cariz exploratório, descritivo e correlacional, de natureza quantitativa. Construiu-se um questionário com a forma de uma escala de tipo likert (9 opções: 1- Totalmente Incompetente; 5 – Competente; 9 – Totalmente Competente) partindo do perfil de competências do ECGs validado pelo painel de peritos da Ordem dos Enfermeiros (2003), e incluiu-se questões abertas relacionadas com os factores que possam ter influenciado o desenvolvimento de competências. A amostra de conveniência foi constituída por 199 estudantes finalistas do Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola Superior de Enfermagem do Porto. Foi verificada a validade e a confiabilidade do constructo, através da análise factorial exploratória e análise da consistência interna, tendo-se obtido 13 factores de Percepção de Auto-eficácia Específica (PAEE) nas competências do ECGs, que explicam 71% da variância total. No estudo da informação obtida nas questões abertas recorreu-se à análise de conteúdo (Bardin, 1995). O questionário reuniu qualidades psicométricas e emergiu como principal conclusão: globalmente os estudantes finalistas de enfermagem têm uma PAEE nas competências do ECGs elevada, próxima do “Totalmente Competente”. Identificaram-se áreas de PAEE negativas, competências que os estudantes consideram não ter desenvolvido e factores que influenciaram o desenvolvimento de competências, fornecendo informações importantes, para que a escola possa reflectir no seu currículo. Ambicionamos, contribuir para a melhoria da formação dos enfermeiros e, consequentemente para a prestação de cuidados de enfermagem de elevada qualidade. |
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