O processo de criação como evocação de memórias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Romãozinho, M.
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/460
Resumo: Quantas imagens e palavras "consumimos" por segundo? Quantas imagens e palavras dissecamos sob o ponto de vista do (s) seu(s) significado(s)? Os media expelem velozmente a informação, transmitindo-nos fragmentos sucessivos de objectos construídos ou produzidos virtualmente. Absorvemos uma quantidade tal de informação, que frequentemente, acabamos por não conseguir reduzi-la de modo crítico ao essencial e a nossa base de dados projectual aumenta em quantidade mas desordenadamente, caoticamente. Desenvolvemos cada vez mais memórias curtas em detrimento das chamadas memórias definitivas. O processo de selecção e exclusão, essencial para a construção da nossa memória, fragiliza o nosso imaginário a ela associado. Perante a complexidade do tema, limito-me a um pequeno conjunto de reflexões sobre a importância do design, da arquitectura e do lugar na história da memória, sobre o papel do desenho como instrumento de difusão ou evocação e sobre as referências ou modelos que preenchem o nosso imaginário e que se difundem com intensidade, marcando a história do construído e do efémero. No fundo, este texto tem como objectivo fundamental desmantelar os mecanismos da criação, exploração e concepção, para compreender o processo de criação e, consequentemente, interpretar as obras que dele resultam.
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