O efeito da coesão e flexibilidade familiar e a influência do apoio social na pessoa com doença mental grave

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bento, Cristina Maria Henriques
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/7932
Resumo: O desenvolvimento de novos psicofármacos, nos anos 60, permitiu a desinstitucionalização de pessoas com doença mentalgrave e o seu retorno à comunidade. Alguns estudos documentaram o aumento de recaídas em pessoas com doença mental grave aquando inseridas na sua família, comparativamente a pessoas a viverem sozinhas. Têm sido estudadas variáveis familiares que influenciam estas pessoas. O papel do apoio social tem sido amplamente estudado e documentado o seu efeito positivo na saúde mental. Este estudo, pretendendo contribuir para o desenvolvimento deste conhecimento, teve como objectivo conhecer o impacto da coesão e flexibilidade familiar na autonomia no funcionamento geral, ocorrência de sintomatologia, satisfação com a vida e qualidade de vida da pessoa com doença mental grave. E ainda conhecer o papel moderador do apoio social nesta relação. Participaram no estudo 123 pessoas adultas, entre os 20 e 77 anos, em número semelhante de homens e mulheres, com doença mental grave e com capacidade de compreensão e responder ao questionário de recolha de dados. Cerca de 67% referiram viver com a família, os restantes referiram viver ou com colegas ou sozinhos. Foi feita uma análise estatística multivariada através da regressão linear múltipla. Conclui-se que maior coesão familiar estava associada a maior autonomia no funcionamentogeral. A flexibilidade familiar não esteve associada a nenhuma variável de critériodo modelo conceptual. O apoio social não teve papel moderador, no entanto mostrouser a variável com maior influência directa em todas as variáveis de critério em estudo.
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