A cooperação Policial na ONU: a “genderização” como um desafio estratégico para a PSP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, José Miguel Maia Pita dos
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/39732
Resumo: A cooperação internacional policial influi na modularidade e interdisciplinaridade do conceito de segurança, sendo que está inerente à jurisdição do Estado português. Nessa senda, está plasmado na lei portuguesa, que as polícias podem atuar no exterior do país, tendo como base acordos, princípios de direito internacional, em cooperação com entidades supranacionais e outros países ou organizações, de que seja membro Portugal. Para materializar esse empenhamento dos polícias, como agentes promotores da paz, relembramos a indispensabilidade de empenho de polícias do género feminino, decorrente da agenda Mulheres, Paz e Segurança - Resolução 1325, do Conselho de Segurança da Organização das nações Unidas (CSNU, 2000), consubstanciando-se num compromisso político, sob a égide do Secretário-Geral da ONU, em que reafirma a igualdade e importância das mulheres, determinante para mediar processos de paz e soluções políticas. Neste trabalho iremos discorrer acerca do conceito de cooperação e caraterizar as missões de paz, para depois abordar os desafios no empenhamento de elementos do género feminino, da Polícia de Segurança Pública (PSP), nas missões da ONU, de modo a percecionar a adequação dos imperativos exigidos, com os desafios nacionais e considerando o empenho na cooperação policial, desde 1995, data que marca o início de uma presença constante da PSP em missões internacionais.
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