Estudo de infeção congénita por HCMV Rastreio Universal por PCR na saliva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/93124 |
Resumo: | RESUMO: O vírus citomegálico humano (HCMV) é o principal agente de infeção congénita no mundo. Em Portugal estima-se que a prevalência desta infeção seja 1,05%, traduzindo-se em ≈900 recém-nascidos infetados por ano. A importância do rastreio tem vindo a ser debatida, pois 10% a 15% destes recém-nascidos não apresentam sequelas ao nascimento, mas estas poderão surgir tardiamente. A não implementação do plano de rastreio deve-se sobretudo ao custo associado, mas uma metodologia de pools de urina desenvolvida por uma equipa portuguesa demonstrou ser promissora para a sua realização, reduzindo significativamente este custo. No entanto, a colheita de urina revela-se pouco prática para adotar em larga escala. É conhecido que o vírus é excretado em quantidades similares na saliva e sendo a sua colheita consideravelmente mais simples, foi objetivo deste estudo verificar a possibilidade da aplicação de pools de saliva num programa de rastreio de infeção congénita por HCMV em recém-nascidos de dois Hospitais portugueses. Pretendeu-se ainda estimar a prevalência da infeção e o custo associado a este método de rastreio. O rastreio baseou-se na utilização de pools de 10 amostras de saliva para a deteção de DNA viral por PCR em tempo real. O algoritmo definido implicou que as amostras de cada pool positiva fossem posteriormente testadas individualmente e, a cada amostra positiva, o seu resultado fosse confirmado na amostra de urina colhida entre as 2 a 3 semanas de vida da criança. Testaram-se igualmente pools de 20 amostras de saliva. Foram rastreados 1492 recém-nascidos em 150 pools tendo-se verificado 14 resultados positivos, mas apenas 10 obtiveram infeção congénita confirmada. O método demonstrou ser exequível e de baixo custo para a implementação de um rastreio universal. A prevalência da infeção congénita por HCMV nos dois Hospitais em estudo foi de 0,67%. |
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Estudo de infeção congénita por HCMV Rastreio Universal por PCR na salivaHCMVInfeção congénitaRastreioPCR em tempo realSalivaHCMVCongenital infectionScreeningReal time PCRSalivaCiências MédicasRESUMO: O vírus citomegálico humano (HCMV) é o principal agente de infeção congénita no mundo. Em Portugal estima-se que a prevalência desta infeção seja 1,05%, traduzindo-se em ≈900 recém-nascidos infetados por ano. A importância do rastreio tem vindo a ser debatida, pois 10% a 15% destes recém-nascidos não apresentam sequelas ao nascimento, mas estas poderão surgir tardiamente. A não implementação do plano de rastreio deve-se sobretudo ao custo associado, mas uma metodologia de pools de urina desenvolvida por uma equipa portuguesa demonstrou ser promissora para a sua realização, reduzindo significativamente este custo. No entanto, a colheita de urina revela-se pouco prática para adotar em larga escala. É conhecido que o vírus é excretado em quantidades similares na saliva e sendo a sua colheita consideravelmente mais simples, foi objetivo deste estudo verificar a possibilidade da aplicação de pools de saliva num programa de rastreio de infeção congénita por HCMV em recém-nascidos de dois Hospitais portugueses. Pretendeu-se ainda estimar a prevalência da infeção e o custo associado a este método de rastreio. O rastreio baseou-se na utilização de pools de 10 amostras de saliva para a deteção de DNA viral por PCR em tempo real. O algoritmo definido implicou que as amostras de cada pool positiva fossem posteriormente testadas individualmente e, a cada amostra positiva, o seu resultado fosse confirmado na amostra de urina colhida entre as 2 a 3 semanas de vida da criança. Testaram-se igualmente pools de 20 amostras de saliva. Foram rastreados 1492 recém-nascidos em 150 pools tendo-se verificado 14 resultados positivos, mas apenas 10 obtiveram infeção congénita confirmada. O método demonstrou ser exequível e de baixo custo para a implementação de um rastreio universal. A prevalência da infeção congénita por HCMV nos dois Hospitais em estudo foi de 0,67%.ABSTRACT: Human cytomegalovirus (HCMV) is the leading congenital infection agent in the world. In Portugal, it is estimated that the prevalence of this infection is 1.05%, resulting in ≈900 infected newborns per year. The importance of screening for this infection has been cause for debate, as 10% to 15% of these newborns do not show sequelae at birth, but these may appear later in life. The lack of screening implementation is mainly due to the associated monetary cost but a urine pool methodology developed by a portuguese team proved to be promising, while significantly reducing the cost. However, urine collection proves to be impractical for large-scale application. It is known that the virus is excreted in similar amounts in saliva and its collection is considerably simpler. It was the aim of this study to verify the possibility of applying saliva pools in a screening program for congenital HCMV infection in newborns from two portuguese hospitals. It was also intended to estimate the prevalence of infection and the cost associated with this screening method.The screening was based on the use of pools of 10 saliva samples for detection of viral DNA by real time PCR. The defined algorithm implied that the samples from each positive pool were subsequently tested individually and, for each positive sample, the result was confirmed in the urine sample collected between the 2 to 3 weeks of the newborn's life. Pools of 20 saliva samples were also tested. 1492 newborns were screened in 150 pools with 14 positive results, but only 10 had confirmed congenital infection. The prevalence of congenital HCMV infection in both hospitals was 0.67%. The method has been shown to be feasible and inexpensive for the implementation of universal screening.Paixão, PauloChasqueira, Maria de JesusRUNFernandes, Cláudia da Cunha2020-02-21T13:18:30Z2020-01-242020-02-212020-01-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/93124TID:202446670porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:41:40Zoai:run.unl.pt:10362/93124Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:37:41.917198Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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