Catatonia secondary to Anti-N-methyl-D-Aspartate (NMDA) receptor encephalitis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo, Inês Marques
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/43045
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019
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spelling Catatonia secondary to Anti-N-methyl-D-Aspartate (NMDA) receptor encephalitisEncefalite anti-recetor NMDACatatoniaCatatonia secundáriaTerapia eletroconvulsivaNeuropsiquiatriaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2019A encefalite por anticorpos anti-recetor N-Metil-D-Aspartato (encefalite anti-NMDAr) é uma entidade autoimune relativamente recente, tendo sido descrita pela primeira vez em 2007. Desde então, a exponencial publicação de casos clínicos referentes à mesma leva a crer que a doença não seja rara. Dado ser uma patologia com sintomatologia neuropsiquiátrica, o sintoma inaugural desta doença é frequentemente psiquiátrico, sendo o psiquiatra o primeiro médico a avaliar estes doentes, pelo que este deve reconhecer este tipo de encefalite como causa possível para uma apresentação psiquiátrica. A catatonia pode ser inaugural ou desenvolver-se durante o curso da doença. A gestão do doente com encefalite anti-NMDAr centra-se no seu tratamento etiológico (imunoterapia) e remoção do eventual tumor associado. No entanto, a resposta de doentes ao tratamento etiológico é variável, com sintomas catatónicos refratários tanto à imunoterapia como a benzodiazepinas, pelo que a gestão desta se torna imperiosa. A literatura com enfoque na gestão da sintomatologia psiquiátrica em contexto de doença orgânica é, contudo, escassa. Na prática clínica, a gestão da catatonia parece guiar-se por guidelines criadas para patologia psiquiátrica primária. Nesta revisão da literatura, procurou-se contextualizar historicamente a catatonia e fazer uma descrição geral da encefalite em questão, terminando com a informação encontrada acerca da catatonia secundária à mesma. Na pesquisa realizada, a terapia eletroconvulsiva surgiu como a opção mais frequentemente citada para a gestão do doente com catatonia secundária a encefalite anti-NMDAr refratária ao tratamento etiológico da encefalite subjacente e ao tratamento sintomático com benzodiazepinas, com os casos analisados a reportar resultados seguros, eficazes e favoráveis para os doentes. Em fevereiro de 2019, uma revisão sistemática do uso da terapia eletroconvulsiva nestes doentes veio corroborar estas conclusões.Anti-N-Methyl-D-Aspartate receptor encephalitis (anti-NDMAr encephalitis) is a relatively recent autoimmune entity, as it was first described in 2007. Since then, the exponential publication of clinical cases has led to believe that the disease may not be rare. Given that it is a condition with neuropsychiatric symptoms, its initial symptom is frequently psychiatric in nature. Hence, psychiatrists are often the first physicians to assess these patients and, as so, must recognized this type of encephalitis as a possible cause for a psychiatric presentation. Catatonia may be inaugural or develop throughout the course of the disease. Management of catatonia secondary to anti-NMDAr encephalitis is based on etiologic treatment of the underlying encephalitis with immunotherapy and removal of the associated tumor, if any. However, these patients may have variable responses to etiologic treatment, sometimes with catatonic symptoms refractory to both immunotherapy and benzodiazepines, which attests to the necessary urgency to know how to manage these patients. Medical literature regarding the management of psychiatric symptoms due to medical illnesses is scarce. In the clinical setting, physicians appear to be using guidelines originally created to address the management of catatonia due to primary psychiatric conditions. In this literature review, catatonia was historically contextualized and anti-NMDAr encephalitis overall described. Clinical cases pertaining to the management of catatonia secondary to this type of encephalitis were described and discussed throughout this review and summarized in a table at the end. This research has highlighted electroconvulsive therapy (ECT) as the most frequently cited option for the management of the patient with catatonia secondary to anti-NMDAr encephalitis refractory to etiologic treatment of the underlying condition and symptomatic treatment with benzodiazepines, with the analyzed cases reporting safe, effective and favorable outcomes for patients. In February 2019, a systematic revision of the use of ECT in these patients corroborated these conclusions.Marques, João Carlos Pereira GamaRepositório da Universidade de LisboaMacedo, Inês Marques2020-04-22T12:45:07Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43045TID:202415139enginfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:18Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43045Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:57.297334Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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