Introdução de leguminosas pratenses na gestão do solo em olivais de sequeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, M.A.
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/8778
Resumo: A gestão do solo dos olivais efetuou-se durante décadas com equipamentos de mobilização. A mobilização do solo permitia o controlo da vegetação herbácea espontânea quando não existia nenhuma outra forma de o fazer em larga escala. No presente, os olivais são mobilizados com escarificadores ou grades de discos, uma a duas vezes durante a primavera e por vezes também no outono (Figura 1). Apesar de ser uma técnica ancestral “que funciona”, as mobilizações, como forma de manter o solo, começaram a ser questionadas à medida que se foi verificando que contribuíam para acelerar o processo de erosão do solo e para a rápida mineralização da matéria orgânica. Acresce que as mobilizações efetuadas na primavera, próximas da floração, causam um elevado stresse nas árvores em fases sensíveis como a floração e o vingamento dos frutos, pela destruição do sistema radicular. Os danos que as mobilizações provocam no sistema radicular obrigam também as árvores a um grande dispêndio de hidratos de carbono na sua reposição anual.
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