O Romanceiro no Teatro Quinhentista: A Tragédia do Marquês de Mântua de Baltasar Dias, um caso de hipertextualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/93484 |
Resumo: | Entre os séculos XV e XVII, várias obras de diferentes géneros da literatura canónica peninsular, nomeadamente a literatura dramática, incluíram relações transtextuais com o romanceiro antigo. A dramaturgia de expressão portuguesa não é excepção: tanto o teatro dito popular, de matriz vicentina, como o teatro clássico quinhentista absorveram versos ou elementos configuracionais dos romances velhos, fenómeno identificado por Teófilo Braga, no final do século XIX, e sistematizado por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, no início do século XX, em “Romances Velhos em Portugal” (1907-1909). Os procedimentos criativos que estabeleceram estas relações com o romanceiro são variados e respondem a finalidades concretas por parte de cada autor e cada obra. Um dos mais recorrentes é o engaste de versos romancísticos, mais ou menos transformados, no seio do texto dramático, e como tal tem merecido particular atenção por parte da crítica contemporânea. No entanto, as peças dramáticas de quinhentos conheceram também outras formas de intertextualidade, como a alusão implícita, e mais raramente de hipertextualidade integral, ou maciça, segundo a conceptualização proposta por Gérard Genette (1982). A Tragédia do Marquês de Mântua (1692), auto de Baltasar Dias (c. 1515 – c. 1580), é um desses raros casos de hipertextualidade entre o romanceiro e a literatura portuguesa quinhentista. O dramaturgo transpôs para a cena um ciclo de romances carolíngios sobre o assassinato de Valdovinos, sobrinho do Marquês de Mântua, Danes Ogeiro, e a demanda de justiça que este leva a cabo junto do imperador Carlos Magno. Para o sucesso da derivação hipertextual concorre um conjunto de transformações, essencialmente formais, aplicadas pelo dramaturgo ao material romancístico (hipotexto), num processo de transmodalização que deixa perceber, por um lado, o rigor e destreza da criação literária executada pelo poeta, coerente com o modelo sem deixar de tomar as suas liberdades na introdução de inovações, e por outro lado, a potencial relação de cumplicidade com um público inteirado da matéria de base, disponível para concretizar com esse conhecimento o texto baltasariano. A presente dissertação propõe, então, uma abordagem ao drama à luz da teoria da transtextualidade. Através de um estudo detalhado dos procedimentos executados por Baltasar Dias na sua adaptação dramática dos romances do Marqués de Mantua, ficaremos em condições de reavaliar o estatuto da obra e do autor no panorama das letras de quinhentos. O interesse crítico por Baltasar Dias sempre foi escasso, mas a perspectiva, aqui proposta, dos recursos técnicos que soube utilizar com engenho pode contribuir para uma reabilitação do autor, ao desconstruir a imagem prevalecente de Baltasar Dias como mero tradutor de romances castelhanos. Este estudo procura também uma aproximação à popularidade dos romances carolíngios, testemunhos das raízes épicas do romanceiro. A familiaridade do público quinhentista com o universo configuracional carolíngio, isto é, com as personagens, lugares e intrigas oriundos da épica franca, segundo o conceito proposto por João David Pinto Correia (1993), é atestada pela ampla divulgação de cancioneiros e folhetos de cordel contendo romances de teor carolíngio, e confirmada pela incorporação de elementos seus em várias obras literárias. Baltasar Dias, todavia, não se limita a incluir na sua peça elementos carolíngios em jogos alusivos de carácter pontual; antes constrói, a partir desses elementos, a sua Tragédia, situada na França medieval e protagonizada por alguns dos Doze Pares. Com isto mostra que o imaginário épico-cavaleiresco ainda vigora com valor moralizante em meados do século, antes de enfrentar a decadência que conduzirá a cavalaria feudal às paródias quixotescas. |
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O Romanceiro no Teatro Quinhentista: A Tragédia do Marquês de Mântua de Baltasar Dias, um caso de hipertextualidaderomanceiro antigoMarquês de MântuaMarquês de MântuaBaltasar DiasTranstextualidadeRomancero ancienTranstextualitéDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisEntre os séculos XV e XVII, várias obras de diferentes géneros da literatura canónica peninsular, nomeadamente a literatura dramática, incluíram relações transtextuais com o romanceiro antigo. A dramaturgia de expressão portuguesa não é excepção: tanto o teatro dito popular, de matriz vicentina, como o teatro clássico quinhentista absorveram versos ou elementos configuracionais dos romances velhos, fenómeno identificado por Teófilo Braga, no final do século XIX, e sistematizado por Carolina Michaëlis de Vasconcelos, no início do século XX, em “Romances Velhos em Portugal” (1907-1909). Os procedimentos criativos que estabeleceram estas relações com o romanceiro são variados e respondem a finalidades concretas por parte de cada autor e cada obra. Um dos mais recorrentes é o engaste de versos romancísticos, mais ou menos transformados, no seio do texto dramático, e como tal tem merecido particular atenção por parte da crítica contemporânea. No entanto, as peças dramáticas de quinhentos conheceram também outras formas de intertextualidade, como a alusão implícita, e mais raramente de hipertextualidade integral, ou maciça, segundo a conceptualização proposta por Gérard Genette (1982). A Tragédia do Marquês de Mântua (1692), auto de Baltasar Dias (c. 1515 – c. 1580), é um desses raros casos de hipertextualidade entre o romanceiro e a literatura portuguesa quinhentista. O dramaturgo transpôs para a cena um ciclo de romances carolíngios sobre o assassinato de Valdovinos, sobrinho do Marquês de Mântua, Danes Ogeiro, e a demanda de justiça que este leva a cabo junto do imperador Carlos Magno. Para o sucesso da derivação hipertextual concorre um conjunto de transformações, essencialmente formais, aplicadas pelo dramaturgo ao material romancístico (hipotexto), num processo de transmodalização que deixa perceber, por um lado, o rigor e destreza da criação literária executada pelo poeta, coerente com o modelo sem deixar de tomar as suas liberdades na introdução de inovações, e por outro lado, a potencial relação de cumplicidade com um público inteirado da matéria de base, disponível para concretizar com esse conhecimento o texto baltasariano. A presente dissertação propõe, então, uma abordagem ao drama à luz da teoria da transtextualidade. Através de um estudo detalhado dos procedimentos executados por Baltasar Dias na sua adaptação dramática dos romances do Marqués de Mantua, ficaremos em condições de reavaliar o estatuto da obra e do autor no panorama das letras de quinhentos. O interesse crítico por Baltasar Dias sempre foi escasso, mas a perspectiva, aqui proposta, dos recursos técnicos que soube utilizar com engenho pode contribuir para uma reabilitação do autor, ao desconstruir a imagem prevalecente de Baltasar Dias como mero tradutor de romances castelhanos. Este estudo procura também uma aproximação à popularidade dos romances carolíngios, testemunhos das raízes épicas do romanceiro. A familiaridade do público quinhentista com o universo configuracional carolíngio, isto é, com as personagens, lugares e intrigas oriundos da épica franca, segundo o conceito proposto por João David Pinto Correia (1993), é atestada pela ampla divulgação de cancioneiros e folhetos de cordel contendo romances de teor carolíngio, e confirmada pela incorporação de elementos seus em várias obras literárias. Baltasar Dias, todavia, não se limita a incluir na sua peça elementos carolíngios em jogos alusivos de carácter pontual; antes constrói, a partir desses elementos, a sua Tragédia, situada na França medieval e protagonizada por alguns dos Doze Pares. Com isto mostra que o imaginário épico-cavaleiresco ainda vigora com valor moralizante em meados do século, antes de enfrentar a decadência que conduzirá a cavalaria feudal às paródias quixotescas.Entre le 15e et le 17e siècle, plusieurs oeuvres de différents genres de la littérature canonique péninsulaire, notamment la littérature dramatique, ont inclus des relations transtextuelles avec le romancero médiéval. La dramaturgie d’expression portugaise ne fait pas exception : le théâtre dit « populaire », d’après le modèle vicentin, aussi bien que le théâtre classique de la Renaissance ont assimilé des vers ou des éléments configurationnels des vieilles romances, un phénomène identifié par Teófilo Braga, vers la fin du 19e siècle, puis systématisé par Carolina Michaëlis de Vasconcelos dans “Romances Velhos em Portugal” (1907-1909). Les procédures créatrices à l’origine de ces relations avec le romancero sont variées et répondent à des finalités précises de la part de chaque auteur. L’une des plus fréquentes est l’inclusion intégrale de vers de romances, plus ou moins transformés, au sein du texte dramatique, cette stratégie ayant mérité une attention spéciale de la part de la critique contemporaine. Toutefois, les pièces dramatiques du 16e siècle présentent aussi d’autres formes d’intertextualité, comme l’allusion implicite, et plus rarement d’hypertextualité intégrale, ou massive, selon la conceptualisation proposée par Gérard Genette (1982). La Tragédia do Marquês de Mântua (1692), pièce de Baltasar Dias (1515 – 1580) est l’un de ces rares cas d’hypertextualité entre le romancero et la littérature portugaise du 16e siècle. Le dramaturge a porté à la scène un cycle de romances carolingiennes sur l’assassinat de Baudoin, neveu du Marquis de Mantoue, Ogier le Danois, et sur la demande de justice que celui-ci fait auprès de Charlemagne. La dérivation hypertextuelle est possible grâce à un ensemble de transformations, essentiellement formelles, portant sur les romances (l’hypotexte) dans un processus de transmodalisation qui laisse percevoir, d’un côté, la rigueur et l’habilité de la création littéraire du poète, cohérente par rapport au modèle tout en conservant la liberté de création par l’introduction d’éléments innovateurs, et, d’un autre côté, la relation potentielle de complicité avec un public connaisseur de l’hypotexte et, ainsi, capable de compléter le texte de Baltasar Dias avec cette connaissance. Le présent mémoire propose donc une approche du drame à la lumière de la théorie de la transtextualité. Par une étude détaillée des pratiques adoptées par Baltasar Dias dans son adaptation dramatique des romances du Marqués de Mantua, nous serons en mesure de réévaluer le statut de l’oeuvre et de l’auteur dans le panorama des lettres portugaises du 16e siècle. L’intérêt de la critique pour Baltasar Dias a toujours été faible, mais l’approche que nous proposons ici des procédés techniques auxquels il a eu ingénieusement recours peut contribuer à la déconstruction de l’image de l’auteur en tant que simple traducteur de romances castillanes. Notre étude vise aussi à appréhender la popularité des romances carolingiennes, qui témoignent des racines épiques du romancero. La connaissance du public du 16e siècle de l’univers à configuration carolingienne, autrement dit, sa familiarité avec les personnages, les lieux et les intrigues de l’épique française, selon la notion proposée par João David Pinto Correia (1993), est attestée par la vaste diffusion des chansonniers et de la littérature de colportage comprenant des romances à coloration carolingienne. Pourtant, Baltasar Dias n’inclut seulement des références sporadiques à l’univers carolingien dans son ouvrage ; il crée aussi à partir de ces éléments sa propre Tragédia, située dans le Moyen-Âge français et interprétée par les Douze Pairs. Ainsi, il montre que l’imaginaire moralisateur de l’épique chevaleresque est encore en vigueur à son époque, avant que la décadence ne conduise la chevalerie féodale aux parodies donquichottesques.Araújo, TeresaPereira, João Carlos VitorionoRUNMangerona, Ricardo Filipe Afonso2020-02-28T12:02:47Z2020-01-142020-02-282020-01-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/93484TID:202370941porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:41:51Zoai:run.unl.pt:10362/93484Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:37:46.229211Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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