Cultivar Stevia rebaudiana Bertoni em Bragança: orientações para a técnica cultural
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2017000500006 |
Resumo: | A stévia [Stevia rebaudiana Bertoni] é uma cultura em expansão em todo o mundo devido à sua crescente utilização na indústria alimentar. Este trabalho foi iniciado com os objetivos de avaliar a adaptação da stévia às condições ecológicas do interior norte de Portugal, a resposta da planta à aplicação de diferentes doses de azoto, fósforo e potássio, bem como dois regimes de corte: simples e duplo. Os ensaios de campo decorreram em Bragança (na Terra Fria Transmontana) e no vale da Vilariça (na Terra Quente Transmontana). Foi avaliada a sobrevivência das plantas ao inverno, a produção de matéria seca, a composição elementar dos tecidos e determinados diversos índices de vegetação. Os resultados revelaram que as plantas não sobreviveram ao inverno, apresentando mortalidade superior a 95%, significando que a stévia só poderá ser cultivada como se de uma cultura anual se tratasse, com instalação de novos campos todos os anos. A produção de matéria seca aumentou significativamente com a adubação azotada. Na modalidade mais produtiva (100 kg N/ha) atingiram-se valores de matéria seca de folhas e total de 1560 e 4961 kg/ha, respetivamente. A concentração de azoto nas folhas não variou significativamente com a dose de azoto aplicada, apesar dos aumentos registados na produção de matéria seca, o que deixa antever dificuldades na monitorização do estado nutricional azotado das plantas em campo e no estabelecimento de programas de fertilização para a cultura. |
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