General Fernando Tamagnini de Abreu e Silva (1856-1924)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/17871 |
Resumo: | A vida e a carreira militar do general Fernando Tamagnini de Abreu e Silva, será uma referência para os Cadetes-Alunos que ingressam na Academia Militar, no ano letivo 2012-2013, curso para o qual foi designado como Patrono. Além das virtudes militares demonstradas em combate durante a Primeira Guerra Mundial, onde foi comandante do Corpo Expedicionário Português, Fernando Tamagnini de Abreu e Silva, distinguiu-se também como um chefe exemplar, pela sua competência técnica, sentido de responsabilidade e o seu exemplo de ética, a par da sua coerência e lealdade, para com os valores e princípios em que acreditava. Quem foi então este oficial, a quem o Governo da República confiou o comando de mais de cinquenta mil homens? O que é que o qualificava para tal missão? Apesar de nunca ter servido em África ou ter desempenhado funções políticas durante a sua carreira militar; os seus percursos por diversas unidades do exército, juntamente com as diferentes comissões de serviço que prestou na Guarda Municipal de Lisboa, conferiram-lhe um atributo excecionalmente importante, que era o facto de ser considerado um militar muito estudioso, astuto e disciplinador, o que lhe granjeou grande fama na época. As suas qualidades de organizador, foram também largamente apreciadas e postas em relevo pelos críticos militares da época, de quase todas as nações aliadas, que assim lhe teceram os mais entusiásticos louvores. Também a sua excecional formação humanista, permitiu-lhe neste período de grande instabilidade política e social, através da sua alma de soldado, dar um exemplo de humildade e espírito de serviço, que de forma verdadeiramente desinteressada, nunca o motivaram para cargos políticos, que servissem interesses pessoais, conduzindo-o apenas ao cumprimento das missões que lhe eram atribuídas. Estas foram apenas algumas das razões, porque foi escolhido o homem, que comandou tão importante destacamento, que marcou a História Militar do nosso país. |
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