Atividade física e técnicas de relaxamento no tratamento da depressão e ansiedade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5060 |
Resumo: | Introdução: A Depressão é uma doença mental com elevada prevalência a nível mundial, estimando-se que num futuro próximo venha a constituir o segundo principal contribuinte para a Carga de Doença Global (Global Burden of Disease)(1). Tal como a Depressão, os Transtornos da Ansiedade, também reconhecidos como um grave problema de saúde pública, constituem uma fonte de grande sofrimento e comprometimento pessoal e familiar, acarretando um forte impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. Atualmente há vários tratamentos disponíveis, desde farmacoterapia, psicoterapia, técnicas de relaxamento e eletroconvulsoterapia, contudo a falta de adesão por parte dos doentes e os custos que lhes estão associados constituem as principais causas de insucesso na diminuição dos sintomas. No combate a esta realidade, o exercício físico tem-se vindo a revelar como uma possível alternativa ou complemento a estas terapias, já tendo sido demonstrado em vários estudos a sua capacidade ansiolítica e antidepressiva. Objetivo: Rever de forma sistemática a influência da atividade física e das técnicas de relaxamento no tratamento da depressão e crises de ansiedade. Metodologia: Análise sistemática de artigos indexados na base de dados PubMed, assim como recurso a livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: Vários estudos apontam para uma redução dos sintomas na depressão e nas crises de ansiedade. No entanto, algumas variáveis como o tipo de exercício físico a implementar (aeróbio ou anaeróbio), a intensidade, a frequência e a duração ainda requerem uma investigação mais detalhada. Conclusões: As evidências sugerem que a atividade física tem efeitos antidepressivos e ansiolíticos, com efeito comparável ao tratamento farmacológico e psicológico, podendo ser usada como adjuvante terapêutico, ou até mesmo como alternativa nos casos refratários à abordagem clássica. Deste modo, não só como medida preventiva da generalidade das doenças mentais, mas também das cardiovasculares, o exercício deve ser recomendado à população em geral, numa tentativa de combate e prevenção destes dois grandes problemas de Saúde Pública. |
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Atividade física e técnicas de relaxamento no tratamento da depressão e ansiedadeAnsiedadeAtividade FísicaDepressãoExercícioTécnicas de RelaxamentoTranstornos de AnsiedadeDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: A Depressão é uma doença mental com elevada prevalência a nível mundial, estimando-se que num futuro próximo venha a constituir o segundo principal contribuinte para a Carga de Doença Global (Global Burden of Disease)(1). Tal como a Depressão, os Transtornos da Ansiedade, também reconhecidos como um grave problema de saúde pública, constituem uma fonte de grande sofrimento e comprometimento pessoal e familiar, acarretando um forte impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. Atualmente há vários tratamentos disponíveis, desde farmacoterapia, psicoterapia, técnicas de relaxamento e eletroconvulsoterapia, contudo a falta de adesão por parte dos doentes e os custos que lhes estão associados constituem as principais causas de insucesso na diminuição dos sintomas. No combate a esta realidade, o exercício físico tem-se vindo a revelar como uma possível alternativa ou complemento a estas terapias, já tendo sido demonstrado em vários estudos a sua capacidade ansiolítica e antidepressiva. Objetivo: Rever de forma sistemática a influência da atividade física e das técnicas de relaxamento no tratamento da depressão e crises de ansiedade. Metodologia: Análise sistemática de artigos indexados na base de dados PubMed, assim como recurso a livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: Vários estudos apontam para uma redução dos sintomas na depressão e nas crises de ansiedade. No entanto, algumas variáveis como o tipo de exercício físico a implementar (aeróbio ou anaeróbio), a intensidade, a frequência e a duração ainda requerem uma investigação mais detalhada. Conclusões: As evidências sugerem que a atividade física tem efeitos antidepressivos e ansiolíticos, com efeito comparável ao tratamento farmacológico e psicológico, podendo ser usada como adjuvante terapêutico, ou até mesmo como alternativa nos casos refratários à abordagem clássica. Deste modo, não só como medida preventiva da generalidade das doenças mentais, mas também das cardiovasculares, o exercício deve ser recomendado à população em geral, numa tentativa de combate e prevenção destes dois grandes problemas de Saúde Pública.Introduction: Depression is a mental illness with high prevalence worldwide. It is estimated that depression will be the second largest source to the Global Burden of Disease in the near future(1). Anxiety Disorders, just like Depression, are also recognized as a serious public health problem. They are considered a source of great suffering and personal and family un-happiness, which results in a strong and negative impact on the quality of the patients’ life. Currently there are several treatments available, ranging from pharmacotherapy, psychother-apy, relaxation techniques and electroconvulsive therapy. However, the lack of adherence by patients and the associated costs are the main causes of failure in the reduction of symptoms. To fight this reality, exercise has been revealing as a possible alternative or complement to these therapies and its anxiolytic and anti-depressive capacity has already been shown in several studies. Objective: To systematically review the influence of physical activity and relaxation tech-niques in the treatment of depression and anxiety attacks. Methods: A systematic review of articles indexed in PubMed database, as well as the use of books and studies published in scientific journals. Results: Several studies point to a reduction in symptoms in depression and the anxiety at-tacks. However, some variables such as the type of exercise to implement (aerobic or anaer-obic), the intensity, frequency and duration still require further investigation. Conclusions: The evidence suggests that physical activity has anti-depressive and anxiolytic effects, similar to pharmacological and psychological treatment and can be used as a thera-peutic agent, or even as an alternative to classical approaches, in refractory cases. Thus, exercise should be recommended to general population, not only as a preventive measure of most mental illnesses, but also cardiovascular ones, in an attempt to combat and prevent these two major public health problems.Leitão, Carlos Manuel de Moura MartinsuBibliorumMachado, Luís Filipe Simões Martins Duarte2018-07-13T16:10:54Z2015-5-132015-07-062015-07-06T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5060TID:201642042porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:35Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5060Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:03.236095Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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