Resultado funcional após hemiartroplastia de quadril para tratamento de fraturas do colo femoral
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222013000200006 |
Resumo: | Objetivo: Avaliação clínico-funcional e mortalidade de pacientes idosos com fraturas mediais instáveis do colo femoral submetidos à hemiartroplastia do quadril. Métodos: Foram avaliados prospectivamente 93 pacientes com seguimento mínimo de quatro meses, entre agosto de 2006 a maio de 2009, submetidos à artroplastia parcial de quadril cimentada após fratura instável do colo femoral. Analisaram-se status deambulatório, mortalidade pós-operatória, tempo decorrido entre a fratura e o tratamento cirúrgico, função cognitiva (Short Portable Mental Status Questionnaire-SPMSQ), além do nível de independência nas atividades da vida diária (método de Katz), nível de dor e impacto da fisioterapia na reabilitação desses pacientes. Resultados: Dos 93 pacientes avaliados, 20 foram a óbito e 19 pacientes tiveram perda de seguimento, restando 54 pacientes para serem avaliados. Verificou-se idade média de 82,5 anos com predominância do sexo feminino (79,63%). O seguimento médio foi de 21 meses(4-37). Os pacientes foram operados em média no 4º dia após a fratura. No pré-operatório, mais de 81% dos pacientes deambulavam sem auxílio no domicílio ou na comunidade. Após a cirurgia, este percentual caiu para aproximadamente 57% dos pacientes. A mortalidade no período pós-operatório foi de 21,50%. A taxa de luxações foi de 4,65%. Demência grave foi encontrada em 22,2% dos pacientes. A fisioterapia não se mostrou significativa para trazer pacientes nos mesmos níveis deambulatórios antes da fratura. Conclusão: Pacientes com fratura do colo do fêmur submetidos à prótese parcial de quadril apresentam em nossa série uma perda de capacidade deambulatória, uma mortalidade pós-operatória em torno de 20%, com baixo índice de complicações em seguimento de curto prazo. Acreditamos esta ser uma alternativa viável de tratamento em pacientes idosos, com pouca capacidade deambulatória e com outras comorbidades clínicas descompensadas. |
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