Artroplastia parcial no tratamento das fraturas do colo do fêmur

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ono,Nelson Keiske
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Lima,Guilherme Didier de Andrade, Honda,Emerson Kiyoshi, Polesello,Giancarlo Cavalli, Guimarães,Rodrigo Pereira, Ricioli Júnior,Walter, Queiroz,Marcelo Cavalheiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ortopedia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162010000400007
Resumo: OBJETIVO: Realizar avaliação epidemiológica e clínica dos pacientes com fratura desviada do colo femoral, que foram submetidos ao tratamento cirúrgico, com artroplastia parcial do quadril cimentada. MÉTODOS: Foram avaliados, de forma retrospectiva, todos os pacientes com fratura desviada do colo do fêmur (Garden III e IV) submetidos à artroplastia parcial do quadril com prótese unipolar (Thompson), cimentada pela via de acesso posterolateral do quadril, no período de junho de 2005 a setembro de 2008. RESULTADOS: Foram avaliados, inicialmente, 70 pacientes. A média de idade foi de 83,1 anos. Houve predomínio de pacientes do sexo feminino (84,3%). Houve acompanhamento ambulatorial de 36 pacientes, cujo tempo de seguimento variou de 10 a 48 meses (média de 26,5 meses). Houve perda de seguimento de 15 pacientes. Dezenove pacientes foram a óbito, com uma taxa de mortalidade no primeiro ano de 25,4%. Os pacientes classificados como ASA III apresentaram taxa de 25,7%, enquanto os pacientes ASA II, uma taxa de 12,1%. Dois pacientes apresentaram trombose venosa profunda sintomática; um paciente, infecção do sítio operatório; e nenhum paciente apresentou luxação do quadril. A maioria dos pacientes evoluiu sem dor. Doze pacientes (33%), durante a evolução, apresentaram piora na capacidade de deambulação. CONCLUSÃO: Nenhum caso de luxação do quadril foi observado. Os pacientes classificados como ASA III apresentaram um índice de mortalidade mais elevado, em relação aos pacientes ASA I e II. Houve uma piora da capacidade de deambular em 33% dos pacientes. Não foi necessária revisão de nenhum paciente por soltura ou dor. Trinta pacientes não apresentavam dor (83,3%), quatro apresentavam dor moderada (11,1%) e dois apresentavam dor intensa (5,5%).
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