Ocorrência de fungos patogénicos e oportunistas de morcegos cavernícolas e seus hibernáculos na região de Trás-os-Montes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8519 |
Resumo: | Os morcegos são portadores e disseminadores de diversas espécies de fungos com importância na saúde pública e animal, incluindo fungos saprófitas ou oportunistas. A doença do nariz branco (“White-Nose Disease” - WND) é uma doença emergente que tem dizimado vários milhões de morcegos na América do Norte nos últimos anos. Carateriza-se pela presença de um fungo psicrófilo de cor branca (Pseudogymnoascus destructans) na superfície do focinho, pavilhões auriculares, membranas alares e membros posteriores, em morcegos hibernantes. A WND, documentada pela primeira vez em 2006, perto de Nova Iorque, encontra-se atualmente confirmada em 33 estados americanos e 5 províncias canadianas. Na Europa, o agente foi primeiramente identificado em 2008-2009, e foi reportado em pelo menos 23 países. No entanto, contrariamente ao verificado na América do Norte, a sua presença não se encontra associada a mortalidade em massa das populações de morcegos, pelo que a designação de Síndrome do Nariz Branco (“White-Nose Syndrome” - WNS) passou a ser aplicada a esta apresentação clínica com carácter mais benigno. P. destructans foi isolado pela primeira vez em Portugal em 2014, na região de Trásos-Montes e Alto Douro, justificando a importância dos objetivos deste trabalho no contexto da avaliação integrada da relevância ecológica dos morcegos, do seu estatuto conservacionista, em regra desfavorável, e do seu papel na transmissão e dispersão de fungos patogénicos e saprófitas nos ecossistemas. Foram recolhidas 74 amostras diretamente das asas e focinho de morcegos e 13 provenientes dos seus hibernáculos/abrigos de criação (excrementos, paredes de minas, túneis e edifícios na região de Trás-os-Montes e Alto Douro). Para o efeito foram utilizadas zaragatoas estéreis (embebidas em solução salina), que posteriormente foram usadas para inocular meios de cultura apropriados em condições de assepsia (exemplos: “Potato Dextrose Agar” e “Sabouraud Dextrose Agar”). No presente trabalho, apenas os fungos filamentosos foram alvo de identificação taxonómica, através de técnicas de observação macroscópica e microscópica das colónias, na maioria dos casos até ao nível do género. O manuseamento dos animais foi efetuado no pleno respeito pelas normas legais em vigor (Diretiva Habitats da União Europeia - Diretiva 92/43/CEE do Conselho, de 21/05/1992) e do Acordo sobre a Conservação das Populações de Morcegos Europeia, uma vez que todas as espécies de morcegos estão estritamente protegidas na Europa. Obtiveram-se 69 isolados fúngicos diretamente das amostras recolhidas em morcegos. A identificação morfológica dos isolados revelou a presença de Penicillium spp. (33,8%), Cladosporium cladosporoides (9,5%), Mucor spp. (8,1%), P. destructans (6,8%), Geotrichum (2,7%), Fusarium spp. (2,7%), Verticillium spp. (1,4%), Beauveria spp. (1,4%), Acremonium (1,4%) e outros fungos não identificáveis por métodos microscópicos (NIMM) (24,3%). Das amostras recolhidas dos abrigos de criação (excrementos, paredes de minas, túneis e edifícios.) isolaram-se fungos filamentosos em 11 das 13 amostras, tendo sido identificados genericamente como Penicillium spp. (54,5%) e outros NIMM (45,5%). Os resultados obtidos confirmam a ocorrência de diversos tipos de fungos nestes animais. Globalmente, a taxa de isolamento de P. destructans foi elevada, comparativamente com os resultados descritos noutros estudos. Em termos de diagnóstico, o isolamento de P. destructans, em meios de cultura apropriados, revelou ser o método direto mais promissor, dada a morfologia típica e inconfundível das suas estruturas reprodutoras (conídeos assimetricamente curvos). |
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No entanto, contrariamente ao verificado na América do Norte, a sua presença não se encontra associada a mortalidade em massa das populações de morcegos, pelo que a designação de Síndrome do Nariz Branco (“White-Nose Syndrome” - WNS) passou a ser aplicada a esta apresentação clínica com carácter mais benigno. P. destructans foi isolado pela primeira vez em Portugal em 2014, na região de Trásos-Montes e Alto Douro, justificando a importância dos objetivos deste trabalho no contexto da avaliação integrada da relevância ecológica dos morcegos, do seu estatuto conservacionista, em regra desfavorável, e do seu papel na transmissão e dispersão de fungos patogénicos e saprófitas nos ecossistemas. Foram recolhidas 74 amostras diretamente das asas e focinho de morcegos e 13 provenientes dos seus hibernáculos/abrigos de criação (excrementos, paredes de minas, túneis e edifícios na região de Trás-os-Montes e Alto Douro). 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A identificação morfológica dos isolados revelou a presença de Penicillium spp. (33,8%), Cladosporium cladosporoides (9,5%), Mucor spp. (8,1%), P. destructans (6,8%), Geotrichum (2,7%), Fusarium spp. (2,7%), Verticillium spp. (1,4%), Beauveria spp. (1,4%), Acremonium (1,4%) e outros fungos não identificáveis por métodos microscópicos (NIMM) (24,3%). Das amostras recolhidas dos abrigos de criação (excrementos, paredes de minas, túneis e edifícios.) isolaram-se fungos filamentosos em 11 das 13 amostras, tendo sido identificados genericamente como Penicillium spp. (54,5%) e outros NIMM (45,5%). Os resultados obtidos confirmam a ocorrência de diversos tipos de fungos nestes animais. Globalmente, a taxa de isolamento de P. destructans foi elevada, comparativamente com os resultados descritos noutros estudos. Em termos de diagnóstico, o isolamento de P. destructans, em meios de cultura apropriados, revelou ser o método direto mais promissor, dada a morfologia típica e inconfundível das suas estruturas reprodutoras (conídeos assimetricamente curvos).Bats are carriers and disseminators of several fungi species with importance for both public and animal health, including saprophytic or opportunistic fungi. White-nose disease (WND) is an emerging disease that has decimated several million bats in North America in recent years. It is characterized by the presence of a white psychophilous fungus (Pseudogymnoascus destructans) on the surface of the muzzle, ears and wings of hibernating bats. WND was documented for the first time in 2006, near New York, and is currently confirmed in 33 American states and 5 Canadian provinces. In Europe, the agent was first identified in 2008-2009, and is documented in at least 23 countries. However, in contrast to North America, its presence is not associated with massive mortality of bat populations, so the designation of White Nose Syndrome (WNS) has been applied to this clinical presentation with a more benign character. P. destructans was isolated for the first time in Portugal in 2014 in the Trás-os-Montes e Alto Douro region, justifying the importance of this work’s objectives for the integrated assessment of the ecological relevance of bats, its conservation status, which is frequently unfavorable, and its role in the transmission and dispersion of pathogenic and saprophytic fungi in ecosystems. A total of 74 specimens were collected directly from the wings and muzzles of bats, as well as 13 samples from their hibernacles and breeding shelters (faeces, mine walls , tunnels and buildings in the Trás-os-Montes region). Sterile swabs (soaked in saline) were used for this purpose and were then used to inoculate appropriate culture media under asepsis conditions (examples: "Potato Dextrose Agar" and "Sabouraud Dextrose Agar"). In the present work, only filamentous fungi were target for taxonomic identification, through macroscopic and microscopic observation techniques of the colonies, from which the morphological identification of fungi was carried out at least until the genus level. The handling of the animals was carried out in full compliance with the legal provisions in force (Habitats Directive of the European Union - Council Directive 92/43 / EEC of 21/05/1992) and the Agreement on the Conservation of European Bats, as all species of bats are strictly protected in Europe. Sixty-nine fungal isolates were obtained from samples collected directly from bats. The morphological identification of the isolates revealed the presence of Penicillium spp. (33.8%), Cladosporium cladosporoides (9.5%), Mucor spp. (8.1%), P. destructans (6.8%), Geotrichum (2.7%), Fusarium spp. (2.7%), Verticillium spp. (1.4%), Beauveria spp. (1.4%), Acremonium spp. (1.4%) and other fungi not identified by microscopic methods (NIMM) (24.3%). From the samples collected from the shelters (faeces, mine walls, tunnels and buildings), filamentous fungi were isolated in 11 of the 13 samples collected, having been identified as Penicillium sp. (54.5%) and other NIMMs (45.5%). These results suggest the occurrence of several fungi in these animals. Overall, the isolation rate of P. destructans was high compared to previous studies. Its isolation in appropriate culture media is the preferred direct method for this diagnosis, given the typical and unmistakable morphology of its reproductive structures (asymmetrically curved conidia).2018-07-12T16:35:58Z2018-02-21T00:00:00Z2018-02-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8519TID:202327370porTeixeira, Cátia Sofia da Cunhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:40:49Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8519Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:40.701439Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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