Vacinação Extra-PNV: a realidade de uma USF

• Autor(a) principal: Carvalho, Ana Filipa
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Lima, Marília Santos, Oliveira, António, Andrade, Rita, Santos, Dina, Andrade, Ana Isabel
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31588

   Introdução: A vacinas são a melhor arma preventiva para muitas doenças. Apesar de Portugal ser um dos países com maior taxa de cobertura vacinal para as imunizações do Programa Nacional de Vacinação (PNV), o mesmo não acontece com as imunizações extra PNV. Em várias USF, o aconselhamento e o esclarecimento sobre estas vacinas é muito heterogéneo e varia consoante o profissional. Existem estudos que demonstram que a baixa escolaridade afeta a adesão dos pais às vacinas e qual a adesão dos utentes quando a recomendação é feita pela equipa de saúde familiar ou outro profissional especialista na área. Objetivos: Conhecer a opinião dos profissionais de saúde acerca da vacinação. Material e Métodos: Estudo quantitativo numa amostra constituída por 8 enfermeiros e 8 médicos de uma Unidade de saúde familiar. Foi elaborado questionário sobre as opiniões e práticas de cada profissional relativamente à vacinação Extra PNV. Incidência sobre aconselhamento e sobre especificidades de cada imunização. Todos participaram de forma autónoma, de forma confidencial e anónima. Resultados: Dos profissionais questionados frequentemente acerca das vacinas, 100% são enfermeiros e 37,5% são médicos. Em relação às recomendações das várias vacinas (Enfermeiros Vs Médicos): Gripe (25%; 12,5%); Men. ACWY (75%; 62,5%); Rotavírus (50%; 25%); Hepatite A (75%; 50%); Varicela (12,5%; 12,5%). Os Enfermeiros demonstraram uma maior segurança nos conhecimentos acerca destas vacinas (87,5%, 77,5%). Conclusões: Os Enfermeiros são quem mais esclarece as dúvidas dos utentes sobre a vacinação, assumindo uma figura de destaque nos Cuidados de Saúde Primários e que demonstra mais segurança de conhecimentos nessa área. A maior autonomia do enfermeiro na vacinação leva a um aumento da literacia do utente e numa tomada de decisão fundamentada. Há necessidade de fazer mais estudos sobre o seu papel do Enfermeiro numa vacinação mais informada e eficaz.