Perceção de crime e de atuação policial entre a população que se move diariamente no centro histórico do Porto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neto, Laura Daniela Dias
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/7491
Resumo: Conhecer a perceção de crime e de atuação policial entre a população que se move diariamente num determinado espaço urbano, revela-se imprescindível no estabelecimento de medidas de prevenção do crime. Neste estudo é elucidado o conceito de crime e aspetos inerentes ao mesmo, questões de policiamento e controlo social, incluindo estratégias locais de segurança. Assim, foi realizado o presente estudo de cariz exploratório, descritivo, transversal, retrospetivo e observacional, obtido por autorrelato. Para a sua execução foi administrado um questionário, designado por Diagnóstico Local de Segurança (DLS)(Sani e Nunes, 2013), pretendendo-se caracterizar e avaliar o sentimento de (in)segurança da população que se move diariamente no Centro Histórico do Porto. A amostra é composta por 195 indivíduos de ambos os sexos, sendo 42.6% homens e 57.4% mulheres. Os participantes são residentes, trabalhadores ou estudantes naquela área e com idades compreendidas entre os 18 e 87 anos, sendo a média de 42.5 e o desvio-padrão de 17.9. Os resultados evidenciaram uma perceção de segurança da população (70.3%), sustentada sobretudo pela experiência/observação (44.1%). A perceção de que a criminalidade não tem aumentado (43.1%) advém da experiência/observação dos inquiridos, ainda que 14.9% não tem perceção sobre esta questão. Segundo os inquiridos, os crimes mais frequentes são o furto e o tráfico de drogas e os mais temidos o roubo e o furto. Existe uma perceção positiva quanto à ação dos agentes de segurança (54.8%) pela existência de suficiente policiamento, bem como no que toca ao grau de satisfação em relação à atuação dos mesmos (55.4%) pela atuação proactiva/disponibilidade. Deste estudo reforça-se a importância de se ajustar as estratégias de policiamento às necessidades da sociedade.
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