Perceção de crime e segurança, e análise dos espaços físicos do centro histórico do Porto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, João Paulo Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/7490
Resumo: A presente dissertação, explora a realidade de segurança e insegurança urbana, bem como procura analisar os espaços físicos, enquanto fatores que podem influenciar a ocorrência de crimes e ainda o sentimento de (in)segurança por parte das pessoas que vivam, trabalhem e estudem no Centro Histórico do Porto. Desta forma foram estabelecidos como principais objetivos: i) capturar a perceção da população a respeito da (in)segurança sentida na área em estudo; e ii) averiguar a eventual influência dos espaços físicos que possam ter uma ligação à perceção de segurança. Para ser concebível a realização desta investigação, optou-se por um desenho de estudo de caráter exploratório, descritivo, transversal, e ainda observacional baseado no autorrelato. O questionário de Diagnóstico Local de Segurança foi administrado a 195 indivíduos, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e 87 anos. Posto isto, os resultados demonstraram que 26,2% da população inquirida afirma não considerar a zona em questão segura, sendo que o furto e o roubo surgem como os crimes que mais observam e mais temem neste determinado local. Foi ainda registada nas seis zonas que integram a atual União de Freguesias do Centro Histórico do Porto a observação de características espaciais que, de acordo com que tem sido conjeturado e confirmado por outras análises, podem potenciar a ocorrência criminal.
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