Disortografia: compreender para intervir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Afonso, Maria de Lurdes Peixoto
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11796/740
Resumo: Ao longo do nosso percurso escolar constatámos que as dificuldades de aprendizagem específicas e concretamente «a disortografia» são pouco compreendidas e esquecidas enquanto Necessidades Educativas Especiais. Conscientes desta problemática, centrámos o nosso estudo na compreensão das causas das dificuldades de aprendizagem da escrita; na intervenção específica com uma criança disortográfica; na verificação sobre se as estratégias de intervenção/reeducação contribuiriam para o seu progresso nas competências ortográficas. Adoptámos uma metodologia qualitativa, que seguiu o formato de estudo de caso. Dividimos o trabalho em quatro partes. Na primeira, relativa ao enquadramento teórico, abordámos alguns conceitos e reflexões relacionados com o tema. Na segunda, explicitámos os procedimentos metodológicos e caracterizámos o meio onde desenvolvemos o nosso trabalho, apresentámos os dados recolhidos e a respectiva análise. Naturalmente explicitámos que a recolha de dados foi feita através de observações, de uma avaliação compreensiva das dificuldades nas diferentes áreas - linguagem; percepções; psicomotricidade; áreas académicas de leitura/escrita – bem como através da avaliação da discriminação fonológica e ainda pelo levantamentos das incorrecções ortográficas o que nos permitiu verificar que as dificuldades desta criança na escrita estavam relacionadas com as competências fonológicas e sobretudo com a fraca discriminação auditiva e visual. Na terceira, apresentámos as estratégias de intervenção/reeducação, os meios que usámos para responder à nossa pergunta de partida. Finalmente na quarta, avaliámos os desempenhos actuais do aluno e, através da análise comparativa, realçámos o que nos permitiu verificar a evolução positiva na redução do erro e, por conseguinte pudemos afirmar que a criança sujeita a um processo de intervenção/reeducação desenvolveu uma progressiva automatização dos aspectos convencionais da escrita.
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