Formação em Psiquiatria Forense: aspectos comparativos para uma reflexão sobre o modelo português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trancas, B
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Vieira, F, Santos, J
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.10/726
Resumo: Contexto e Objectivos: A psiquiatria forense tem registado um grande desenvolvimento nas últimas décadas, fruto de múltiplos factores, entre os quais avultam a desinstitucionalização dos doentes mentais e os notáveis avanços no domínio das neurociências, imagiologia e psicologia. Estes factores têm contribuído para reforçar a necessidade da formação e treino nesta área diferenciada da psiquiatria. É esta a razão que justifica a presente revisão sobre a formação em psiquiatria forense em diversos países europeus, E.U.A. e Brasil, levando a cabo um exercício comparativo com a prática que tem vindo a ser seguida no nosso país. Métodos: Foi utilizada uma metodologia mista: a) revisão sistemática da literatura (pesquisa na Pubmed entre 1989-2009, com pesquisa e inclusão de referências adicionais); b) consulta de sítios específicos na internet (e.g. associações que regulam a formação em medicina, sociedades científicas); c) contacto directo com especialistas em psiquiatria e psiquiatria forense. Resultados e Conclusões: A formação em psiquiatria forense é ainda heterogénea. Ainda que nem todos os países possuam especialização, subespecialização ou certificação de competência em psiquiatria forense, tem-se verificado nas últimas décadas um movimento conducente ao reconhecimento da psiquiatria forense como uma área técnico-científica própria. Este facto tem vindo a contribuir para uma progressiva melhoria dos padrões de qualidade e promoção da investigação científica neste domínio. A formação em psiquiatria forense integrada nos internatos das especialidades de psiquiatria geral e de psiquiatria da infância e da adolescência deverá ser objecto de reforço contínuo, uma vez que, previsivelmente, serão estes técnicos a assegurar a actividade pericial e clínica forense no futuro próximo
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