Reconhecer para mudar!. Problematização do brincar na prática pedagógica e na formação de educadores/as de infância (2014-2018)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silvestre, Cristiana Filipa Leitão
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/12874
Resumo: Relatório da Prática de Ensino Supervisionada apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Pré-Escolar
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No atual panorama socioeducativo, afetado pelas políticas e pelos discursos neoliberais, surgem algumas controvérsias no campo educativo, principalmente quando procuramos compreender se os/as adultos/as reconhecem o direito a brincar das crianças e qual a importância que lhe atribuem (Tomás & Ferreira, 2019). Tendo em conta a premissa supramencionada, ao longo da PPS procurei reaprender a brincar e decidi desenvolver uma atitude investigativa que incidisse, precisamente, nesta temática. Assim sendo, inspirei-me no estudo de Tomás e Ferreira (2019) para continuar o levantamento e a análise dos Relatórios da PES dos mestrados profissionalizantes, dedicados ao brincar com crianças até aos 6 anos, no ano de 2018. A par deste objetivo também procurei conhecer as conceções e as preferências das crianças relativamente ao brincar, bem como as suas práticas. Saliento que a investigação sustenta-se num enquadramento teórico que entrecruza a Pedagogia e a Sociologia da Infância. Metodologicamente, a investigação segue as diretrizes do método de estudo de caso e enquadra-se num paradigma de natureza qualitativa, onde optei pela utilização de diferentes técnicas e instrumentos de recolha de dados. Como principais resultados, destaco que, globalmente, as conceções das estudantes-estagiárias enfatizam o brincar como uma estratégia para facilitar a aquisição de conteúdos e competências úteis para o futuro, em detrimento do brincar como um direito das crianças e expressão cultural infantil. Por outro lado, a investigação que conduzi na valência de JI possibilitou escutar as vozes de 24 crianças e, deste modo, envolvê-las na construção de conhecimento acerca de si e dos seus mundos sociais e culturais. Os resultados deste estudo contribuem para debater a “escolarização” desenfreada da Educação de Infância (EI) e a reivindicação do brincar como direito.ABSTRACT This report was assembled for the curricular unit of Supervised Professional Practice (SPP) in Kindergarten and aims to illustrate, in a critical and reflexive way, the path taken in the four months of pedagogical intervention with a group of children between 2 and 6 years old. In the current socio-educational panorama, affected by neoliberal ideas and policies, some controversies arise in the educational field, especially when we try to understand whether adults recognize the right of children to play and what importance they attach to it (Tomás & Ferreira, 2019). Taking into account the above premise, throughout the SPP I tried to relearn how to play and decided to develop an investigative attitude that focused precisely on this topic. Therefore, I was inspired by the study of Tomás and Ferreira (2019) to continue the search and analysis of the SPP Reports of professional master's degrees, dedicated to playing with children up to 6 years old, in 2018. In addition to this objective, I also tried to know the conceptions and preferences of children regarding playing, as well as their practices. It is worth mentioning that the research is based on a theoretical framework that intersects pedagogy and sociology of childhood. Methodologically, the investigation follows the guidelines of the case study and is part of a qualitative paradigm, where I chose to use different techniques and instruments for data collection. As the main results, I highlight that, globally, the conceptions of trainee-students emphasize playing as a strategy to facilitate the acquisition of contents and skills useful for the future, to the detriment of playing as a children's right and child cultural expression. On the other hand, the research I conducted in the valence of JI (kindergarten) made it possible to listen to the voices of 24 children and, thus, to involve them in the construction of knowledge about themselves and their social and cultural worlds. The results of this study contribute to discuss the rampant "schooling" of Early Childhood Education and the claim of play as a right.Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de LisboaTomás, Catarina AlmeidaRCIPLSilvestre, Cristiana Filipa Leitão2021-02-18T09:52:58Z2020-05-112020-05-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/12874TID:202628272porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T10:06:38Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/12874Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:20:53.190208Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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