Adaptação ao curso, perspetivas de desenvolvimento de carreira durante o curso e satisfação profissional atual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/3131 |
Resumo: | Enquadramento: É expectável que estudantes satisfeitos com o curso venham a ter gosto e uma boa aceitação da profissão. Durante o curso de enfermagem, alguns estudantes já têm uma percepção do que é ser enfermeiro. Esta percepção é construída e influenciada por diversos factores, quer na teoria quer nos estágios em contato com a realidade profissional onde tomam consciência dos diferentes papeis que o enfermeiro desenvolve. A realidade no exercício da profissão pode não corresponder ao esperado e mais cedo ou mais tarde influenciar a (in)satisfação com a profissão. Objetivos: Avaliar a influência da satisfação com o curso, da adaptação ao curso e das perspectivas profissionais durante o curso de enfermagem, na satisfação actual com a profissão; identificar algumas variáveis sociodemográficas e profissionais que a influenciam a satisfação profissional atual dos enfermeiros. Material e métodos: Estudo transversal, exploratório descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa. Aplicamos um questionário numa amostra de 62 enfermeiros de Maceió, Alagoas, Brasil. Resultados: A maioria são género feminino, com média de 38,39 anos, trabalha em hospitais, têm mais de um emprego e 71% trabalham mais de 42h/semana. A maioria dos enfermeiros ficou satisfeito com o curso (98,4%) e tiveram uma boa adaptação (71%) e referiram ter uma boa perspetiva de realização profissional durante o curso (98,4%). Encontramos 74,2% de enfermeiros satisfeitos com a profissão e 25,8% estão insatisfeitos por questões relacionadas com o salário (98,4%), sobrecarga de trabalho (67,7%) e não valorização e progressão na carreira (64,5%). Globalmente são as mulheres, o grupo etário de ≥ 42 anos, os que têm mais tempo de exercício profissional e maior carga horária semanal que apresentam valores de menor satisfação. Os que apresentaram melhor adaptação ao curso e os que manifestaram melhor satisfação com o curso são os que se encontram mais satisfeitos com a profissão. Verificamos contudo que a relação entre a satisfação profissional global atual e as variáveis adaptação ao curso e a variável satisfação com o curso não são estatisticamente significativas. Conclusões: Os enfermeiros tiveram uma boa adaptação e ficaram satisfeitos com o curso e tinham boas perspectivas de realização profissional. A maioria está satisfeita com a profissão. A satisfação com o curso e a adaptação ao curso influenciam a satisfação profissional mas de forma não estatisticamente significativa. As dimensões de maior satisfação foram a natureza do trabalho, a responsabilidade e o relacionamento com os colegas e chefia. Palavras chave: Estudantes; adaptação ao curso; enfermeiros; satisfação profissional. |
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Adaptação ao curso, perspetivas de desenvolvimento de carreira durante o curso e satisfação profissional atualEnfermagemEnsino em enfermagemEstudantes de enfermagemSatisfação profissionalBrasilEducation, nursingJob satisfactionNursingStudents, nursingDomínio/Área Científica::Ciências MédicasEnquadramento: É expectável que estudantes satisfeitos com o curso venham a ter gosto e uma boa aceitação da profissão. Durante o curso de enfermagem, alguns estudantes já têm uma percepção do que é ser enfermeiro. Esta percepção é construída e influenciada por diversos factores, quer na teoria quer nos estágios em contato com a realidade profissional onde tomam consciência dos diferentes papeis que o enfermeiro desenvolve. A realidade no exercício da profissão pode não corresponder ao esperado e mais cedo ou mais tarde influenciar a (in)satisfação com a profissão. Objetivos: Avaliar a influência da satisfação com o curso, da adaptação ao curso e das perspectivas profissionais durante o curso de enfermagem, na satisfação actual com a profissão; identificar algumas variáveis sociodemográficas e profissionais que a influenciam a satisfação profissional atual dos enfermeiros. Material e métodos: Estudo transversal, exploratório descritivo e correlacional, com uma abordagem quantitativa. Aplicamos um questionário numa amostra de 62 enfermeiros de Maceió, Alagoas, Brasil. Resultados: A maioria são género feminino, com média de 38,39 anos, trabalha em hospitais, têm mais de um emprego e 71% trabalham mais de 42h/semana. A maioria dos enfermeiros ficou satisfeito com o curso (98,4%) e tiveram uma boa adaptação (71%) e referiram ter uma boa perspetiva de realização profissional durante o curso (98,4%). Encontramos 74,2% de enfermeiros satisfeitos com a profissão e 25,8% estão insatisfeitos por questões relacionadas com o salário (98,4%), sobrecarga de trabalho (67,7%) e não valorização e progressão na carreira (64,5%). Globalmente são as mulheres, o grupo etário de ≥ 42 anos, os que têm mais tempo de exercício profissional e maior carga horária semanal que apresentam valores de menor satisfação. Os que apresentaram melhor adaptação ao curso e os que manifestaram melhor satisfação com o curso são os que se encontram mais satisfeitos com a profissão. Verificamos contudo que a relação entre a satisfação profissional global atual e as variáveis adaptação ao curso e a variável satisfação com o curso não são estatisticamente significativas. Conclusões: Os enfermeiros tiveram uma boa adaptação e ficaram satisfeitos com o curso e tinham boas perspectivas de realização profissional. A maioria está satisfeita com a profissão. A satisfação com o curso e a adaptação ao curso influenciam a satisfação profissional mas de forma não estatisticamente significativa. As dimensões de maior satisfação foram a natureza do trabalho, a responsabilidade e o relacionamento com os colegas e chefia. Palavras chave: Estudantes; adaptação ao curso; enfermeiros; satisfação profissional.ABSTRACT Framework: It is expected that students satisfied with the course will be happy and have a good acceptance of the profession. During the course of nursing, some students already have a perception of what it is to be a nurse. This perception is built and influenced by many factors, both in theory and in internships in contact with the professional reality where they become aware of the different roles that the nurse develops. The reality in the profession practice may not correspond to the expectation and sooner or later influence the (dis) satisfaction with the profession. Aims: Evaluate the influence of satisfaction with the course, adaptation to the course and professional perspectives during the course of nursing on the current satisfaction with the profession; identify certain social demographic and professional variables that influence the current job satisfaction of nurses Methods: cross-sectional study, descriptive exploratory and co relational in a quantitative approach. It was applied a questionnaire in a sample of 62 nurses in Maceio, Alagoas, Brazil. Results: The majority is female, aged 38.39 years average, work in hospitals, have more than one job and 71% work more than 42h / week. Most nurses were satisfied with the course (98.4%) and had had a good adaptation (71%) and reported having a good perspective of professional achievement during the course (98.4%). We found 74.2% of nurses satisfied with the profession and 25.8% are dissatisfied because of issues related to salary (98.4%), overwork (67.7%) and no appreciation and career development (64, 5%). Globally are the women, age group ≥ 42 years, those with the greatest professional practice time and longer weekly working hours that show lower satisfaction values. Those with better adaptation to the course and those who expressed better satisfaction with the course are those who are more satisfied with the profession. However we found that the relation between the current global professional satisfaction and variable adaptation to the course and the variable satisfaction with the course are not statistically significant. Conclusion: The nurses had a good adaptation and were satisfied with the course and had good perspective of career achievement. Most are satisfied with the profession. Satisfaction with the course and adaptation to the course influence job satisfaction but it is not statistically significant. The dimensions of greatest satisfaction were the nature of work, responsibility and relationship with colleagues and superiors. KEYWORDS: Students; Course adaptation; Nurse; Professional satisfaction.Silva, Daniel MarquesRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuPereira, Andressa Maria Cartaxo2019-02-26T01:30:09Z2016-02-262015-12-222016-02-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/3131TID:201086948porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:27Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3131Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:42:12.262656Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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