Intoxicação Alimentar por Ciguatera
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2017000100008 |
Resumo: | A intoxicação alimentar por ciguatera está relacionada com o consumo de pescado de zonas com corais, contaminado por ciguatoxinas produzidas pelo Gambierdiscus toxicus. Este prolifera em microalgas que se desenvolvem habitualmente em águas tropicais ou subtropicais nos oceanos Índico, Pacífico e Mar do Caribe. O primeiro caso registado na Europa foi em 2004 nas ilhas Canárias. Na ilha da Madeira o primeiro relato aconteceu em 2008. O aquecimento global poderá tornar estas intoxicações mais frequentes. Os sintomas podem ser gastrintestinais, neurológicos ou cardíacos, sendo os últimos menos frequentes. O tratamento é essencialmente de suporte. Os autores apresentam um surto de 12 pescadores que iniciam quadro de náuseas, vómitos, diarreia e dor abdominal 3 horas após consumo de peixe-porco pescado nas ilhas Desertas. Nove doentes apresentaram hipotensão, a totalidade apresentou bradicardia, sendo que quatro destes necessitaram de terapêutica com atropina. O diagnóstico de intoxicação por ciaguatera é um diagnóstico de presunção. |
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