Aceitação parental e vinculação em mães vítimas de mau trato na infância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/23601 |
Resumo: | A aceitação-rejeição parental tem vindo a ser associada a um conjunto de consequências para o desenvolvimento do indivíduo, que podem persistir até à idade adulta. O presente estudo teve como objetivo contribuir para esta área de investigação, através da exploração de possíveis preditores da aceitação-rejeição parental, nomeadamente a exposição a experiências de mau trato precoces e a qualidade das relações atuais dos cuidadores. A amostra incluiu 56 mães, com filhos com idades compreendidas entre os seis e os 12 anos. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico, a versão adaptada para o presente estudo do "Adverse Childhood Experiences - International Questionnaire" (World Health Organization, 2012) para identificação das experiências de adversidade na infância, e a versão portuguesa da escala "A Experiência nas Relações Próximas - Estruturas Relacionais" (Moreira et al., 2015) para avaliação da qualidade das relações atuais. As mães responderam ainda a uma entrevista, "Me & My Child: The Parental Acceptance-Rejection Scale" (Carrolino & Baptista, 2021), para avaliação da aceitação-rejeição parental. Relativamente aos resultados, e ao contrário do esperado, a exposição a experiências adversas precoces e a qualidade das relações atuais das mães não se revelaram preditores da aceitação-rejeição parental. O maior risco socioeconómico da família emergiu, no entanto, como preditor de menor aceitação parental. Os resultados apresentados apontam para a importância de apoiar famílias em risco socioeconómico, como forma de prevenção de níveis reduzidos de aceitação parental e das consequências a si subjacentes para o funcionamento emocional e comportamental adaptado da criança. |
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Aceitação parental e vinculação em mães vítimas de mau trato na infânciaAceitação-rejeição parentalMau trato precoceVinculaçãoRisco socioeconómicoParental acceptance-rejectionEarly maltreatmentAttachmentSocioeconomic riskA aceitação-rejeição parental tem vindo a ser associada a um conjunto de consequências para o desenvolvimento do indivíduo, que podem persistir até à idade adulta. O presente estudo teve como objetivo contribuir para esta área de investigação, através da exploração de possíveis preditores da aceitação-rejeição parental, nomeadamente a exposição a experiências de mau trato precoces e a qualidade das relações atuais dos cuidadores. A amostra incluiu 56 mães, com filhos com idades compreendidas entre os seis e os 12 anos. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico, a versão adaptada para o presente estudo do "Adverse Childhood Experiences - International Questionnaire" (World Health Organization, 2012) para identificação das experiências de adversidade na infância, e a versão portuguesa da escala "A Experiência nas Relações Próximas - Estruturas Relacionais" (Moreira et al., 2015) para avaliação da qualidade das relações atuais. As mães responderam ainda a uma entrevista, "Me & My Child: The Parental Acceptance-Rejection Scale" (Carrolino & Baptista, 2021), para avaliação da aceitação-rejeição parental. Relativamente aos resultados, e ao contrário do esperado, a exposição a experiências adversas precoces e a qualidade das relações atuais das mães não se revelaram preditores da aceitação-rejeição parental. O maior risco socioeconómico da família emergiu, no entanto, como preditor de menor aceitação parental. Os resultados apresentados apontam para a importância de apoiar famílias em risco socioeconómico, como forma de prevenção de níveis reduzidos de aceitação parental e das consequências a si subjacentes para o funcionamento emocional e comportamental adaptado da criança.Parental acceptance-rejection has been associated with a set of consequences for individual functioning and development, which may persist into adulthood. The present study aims to contribute to this area of investigation by exploring possible predictors of parental acceptance-rejection, namely exposure to early maltreatment experiences and the quality of caregivers' current relationships. The sample included 56 mothers, with children aged between six and 12 years. Participants completed a sociodemographic questionnaire, the adapted version for this study of the "Adverse Childhood Experiences - International Questionnaire" (World Health Organization, 2012) to identify early childhood adversities, and the Portuguese version of the scale "The Experience in Close Relationships - Structures Relational" (Moreira et al., 2015) to assess the quality of current relationships. Mothers also responded to an interview, "Me & My Child: The Parental Acceptance-Rejection Scale" (Carrolino & Baptista, 2021), to assess parental acceptance-rejection. Regarding the results, and contrary to expectations, exposure to early adverse experiences and the quality of mothers' current relationships were not predictors of parental acceptance-rejection. The higher socioeconomic risk of the family emerged, however, as a predictor of lower parental acceptance. These results highlight the importance of supporting families at socioeconomic risk, as a way of preventing reduced levels of parental acceptance and the consequences underlying them for the child emotional and behavioral functioning.2021-11-30T13:30:40Z2021-11-19T00:00:00Z2021-11-192021-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/23601TID:202799816porCarrolino, Adriana Filipa Jourdaninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:56:50Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23601Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:29:15.234548Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A aceitação-rejeição parental tem vindo a ser associada a um conjunto de consequências para o desenvolvimento do indivíduo, que podem persistir até à idade adulta. O presente estudo teve como objetivo contribuir para esta área de investigação, através da exploração de possíveis preditores da aceitação-rejeição parental, nomeadamente a exposição a experiências de mau trato precoces e a qualidade das relações atuais dos cuidadores. A amostra incluiu 56 mães, com filhos com idades compreendidas entre os seis e os 12 anos. As participantes preencheram um questionário sociodemográfico, a versão adaptada para o presente estudo do "Adverse Childhood Experiences - International Questionnaire" (World Health Organization, 2012) para identificação das experiências de adversidade na infância, e a versão portuguesa da escala "A Experiência nas Relações Próximas - Estruturas Relacionais" (Moreira et al., 2015) para avaliação da qualidade das relações atuais. As mães responderam ainda a uma entrevista, "Me & My Child: The Parental Acceptance-Rejection Scale" (Carrolino & Baptista, 2021), para avaliação da aceitação-rejeição parental. Relativamente aos resultados, e ao contrário do esperado, a exposição a experiências adversas precoces e a qualidade das relações atuais das mães não se revelaram preditores da aceitação-rejeição parental. O maior risco socioeconómico da família emergiu, no entanto, como preditor de menor aceitação parental. Os resultados apresentados apontam para a importância de apoiar famílias em risco socioeconómico, como forma de prevenção de níveis reduzidos de aceitação parental e das consequências a si subjacentes para o funcionamento emocional e comportamental adaptado da criança. |
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