Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/43358 |
Resumo: | A Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis vastamente estudadas individualmente e em conjunto, no entanto, o número de estudos que analisam as suas relações com a geração de cada indivíduo e como isso pode influenciar os seus modos de estar e de pensar dentro de uma organização ainda são escassos. Assim, a temática escolhida incide sobre as implicações que a Inteligência Emocional de cada geração tem na sua qualidade de vida no trabalho. O nosso objetivo é analisar a inteligência emocional nas diferentes gerações e o impacto que esta tem na QVT de cada indivíduo. Para medir a Inteligência Emocional foi utilizada a Escala de Avaliação de Emoções (EIES) de Schutte, Malouff, Hall, Haggerty, Cooper, Golden e Dornheim em 1998, traduzida e validada para a população portuguesa por Vicente (2014). Para avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho foi utilizada a Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho desenvolvida por Rueda et al, em 2013, que teve por base as oito dimensões do Modelo de Walton de 1973. A amostra deste estudo é constituída por 316 participantes, repartidos, de diferente forma, pelas quatro gerações em estudo. Verificou-se que as dimensões da Escala da Inteligência Emocional são estatisticamente significativas em relação às dimensões da Escala da Qualidade de Vida no Trabalho, além disso, todas estas correlações são positivas e influenciam-se mutuamente, sempre que uma variável aumenta, a outra aumenta também. Observou-se que, em comparação com as gerações, a dimensão da perceção das emoções (p = 0,038) e a dimensão da QVT relacionada ao incentivo e suporte (p = 0,010) são as únicas estatisticamente significativas, observandose que a geração Z pontua mais baixo no item da perceção das emoções e que a geração Y pontua mais baixo no item da QVT relacionada ao incentivo e suporte. São também comparadas as dimensões com outras caraterísticas sociodemográficas como o género, a situação profissional, entre outras, para que se possa aprofundar mais as diferenças das variáveis. Assim, a Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis que se encontram estatisticamente e positivamente relacionadas. |
id |
RCAP_902e197a5fb1ee28cf75b597402d62e7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/43358 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes geraçõesEmoçõesInteligência emocionalGeraçõesQualidade de vida no trabalhoA Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis vastamente estudadas individualmente e em conjunto, no entanto, o número de estudos que analisam as suas relações com a geração de cada indivíduo e como isso pode influenciar os seus modos de estar e de pensar dentro de uma organização ainda são escassos. Assim, a temática escolhida incide sobre as implicações que a Inteligência Emocional de cada geração tem na sua qualidade de vida no trabalho. O nosso objetivo é analisar a inteligência emocional nas diferentes gerações e o impacto que esta tem na QVT de cada indivíduo. Para medir a Inteligência Emocional foi utilizada a Escala de Avaliação de Emoções (EIES) de Schutte, Malouff, Hall, Haggerty, Cooper, Golden e Dornheim em 1998, traduzida e validada para a população portuguesa por Vicente (2014). Para avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho foi utilizada a Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho desenvolvida por Rueda et al, em 2013, que teve por base as oito dimensões do Modelo de Walton de 1973. A amostra deste estudo é constituída por 316 participantes, repartidos, de diferente forma, pelas quatro gerações em estudo. Verificou-se que as dimensões da Escala da Inteligência Emocional são estatisticamente significativas em relação às dimensões da Escala da Qualidade de Vida no Trabalho, além disso, todas estas correlações são positivas e influenciam-se mutuamente, sempre que uma variável aumenta, a outra aumenta também. Observou-se que, em comparação com as gerações, a dimensão da perceção das emoções (p = 0,038) e a dimensão da QVT relacionada ao incentivo e suporte (p = 0,010) são as únicas estatisticamente significativas, observandose que a geração Z pontua mais baixo no item da perceção das emoções e que a geração Y pontua mais baixo no item da QVT relacionada ao incentivo e suporte. São também comparadas as dimensões com outras caraterísticas sociodemográficas como o género, a situação profissional, entre outras, para que se possa aprofundar mais as diferenças das variáveis. Assim, a Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis que se encontram estatisticamente e positivamente relacionadas.Pinto, Ana Maria Gonçalves Lourenço Roque SantosNunes, Sara Monteiro Morgado DiasRepositório ComumSanches, Ana Miguel Horta Fraga2023-01-25T17:00:48Z20222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/43358TID:203195434porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-02-02T02:16:33Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/43358Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:45:45.477586Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
title |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
spellingShingle |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações Sanches, Ana Miguel Horta Fraga Emoções Inteligência emocional Gerações Qualidade de vida no trabalho |
title_short |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
title_full |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
title_fullStr |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
title_full_unstemmed |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
title_sort |
Implicações da inteligência emocional na qualidade de vida no trabalho dos indivíduos das diferentes gerações |
author |
Sanches, Ana Miguel Horta Fraga |
author_facet |
Sanches, Ana Miguel Horta Fraga |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Pinto, Ana Maria Gonçalves Lourenço Roque Santos Nunes, Sara Monteiro Morgado Dias Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sanches, Ana Miguel Horta Fraga |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Emoções Inteligência emocional Gerações Qualidade de vida no trabalho |
topic |
Emoções Inteligência emocional Gerações Qualidade de vida no trabalho |
description |
A Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis vastamente estudadas individualmente e em conjunto, no entanto, o número de estudos que analisam as suas relações com a geração de cada indivíduo e como isso pode influenciar os seus modos de estar e de pensar dentro de uma organização ainda são escassos. Assim, a temática escolhida incide sobre as implicações que a Inteligência Emocional de cada geração tem na sua qualidade de vida no trabalho. O nosso objetivo é analisar a inteligência emocional nas diferentes gerações e o impacto que esta tem na QVT de cada indivíduo. Para medir a Inteligência Emocional foi utilizada a Escala de Avaliação de Emoções (EIES) de Schutte, Malouff, Hall, Haggerty, Cooper, Golden e Dornheim em 1998, traduzida e validada para a população portuguesa por Vicente (2014). Para avaliar a Qualidade de Vida no Trabalho foi utilizada a Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho desenvolvida por Rueda et al, em 2013, que teve por base as oito dimensões do Modelo de Walton de 1973. A amostra deste estudo é constituída por 316 participantes, repartidos, de diferente forma, pelas quatro gerações em estudo. Verificou-se que as dimensões da Escala da Inteligência Emocional são estatisticamente significativas em relação às dimensões da Escala da Qualidade de Vida no Trabalho, além disso, todas estas correlações são positivas e influenciam-se mutuamente, sempre que uma variável aumenta, a outra aumenta também. Observou-se que, em comparação com as gerações, a dimensão da perceção das emoções (p = 0,038) e a dimensão da QVT relacionada ao incentivo e suporte (p = 0,010) são as únicas estatisticamente significativas, observandose que a geração Z pontua mais baixo no item da perceção das emoções e que a geração Y pontua mais baixo no item da QVT relacionada ao incentivo e suporte. São também comparadas as dimensões com outras caraterísticas sociodemográficas como o género, a situação profissional, entre outras, para que se possa aprofundar mais as diferenças das variáveis. Assim, a Inteligência Emocional e a Qualidade de Vida no Trabalho são duas variáveis que se encontram estatisticamente e positivamente relacionadas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022 2022-01-01T00:00:00Z 2023-01-25T17:00:48Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/43358 TID:203195434 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/43358 |
identifier_str_mv |
TID:203195434 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130928978591744 |