Transição para a Parentalidade: o impacto do nascimento do primeiro filho na vivência da conjugalidade do casal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=TggS8HOL |
Resumo: | Enquadramento: ao longo do seu ciclo vital, a família, vivencia transições e crises que exigem adaptações e transformações e o nascimento do primeiro filho integra uma dessas transições. Segundo Meleis, a transição revela uma mudança no estado de saúde, nas relações de papéis, nas expectativas ou habilidades. Os casais que decidem serem pais, para além de todas as adaptações que necessitam de realizar no espaço físico e de aceitação do novo membro, passam também por um processo de transição, a transição para a parentalidade. A transição do subsistema conjugal para o parental assume um papel preponderante, na qual os elementos são desafiados a assumirem novos papéis: mãe e pai. Objetivo: conhecer o impacto do nascimento do primeiro filho na vivência da conjugalidade do casal. Metodologia: estudo qualitativo exploratório-descritivo, de nível I. A amostra é não probabilística, tipo bola de neve, constituída por casais que aceitassem voluntariamente participar no estudo e cumprissem os critérios de inclusão definidos. A recolha de dados realizou-se através de uma entrevista semiestruturada ao casal, separadamente, para obtenção de respostas individualizadas. Os dados obtidos destas entrevistas foram depois analisados e categorizados segundo a análise de conteúdo de Bardin (Bardin, 2015). Resultados: da análise dos discursos dos participantes emergiram quatro categorias principais: Quotidiano de vida do casal; Vivência da conjugalidade; Vivência da sexualidade e Sentimento de preparação para a parentalidade. A transição para a parentalidade leva a reestruturação da dinâmica familiar e redefinição de papéis e, consequentemente, tem impacto na vivência da conjugalidade do casal. Assim, é possível realçar a importância e a necessidade de intervenção do enfermeiro especialista em ESMO no período pré e pós-parto, como mediador e promotor da vivência da parentalidade e da conjugalidade de forma equilibrada, sem distúrbios para a saúde de pais e criança. |
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