Qualidade de imagem versus dose em tomografia computorizada: optimização dos protocolos de crânio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/12125 |
Resumo: | A Tomografia Computorizada (TC) é actualmente uma das mais importantes práticas radiológicas em todo o mundo. A tendência de utilização crescente da TC verifica-se desde há duas décadas e tem como consequência do aumento substancial da exposição de pacientes a doses de radiação ionizantes, comparativamente às doses de radiação que estariam expostos utilizando outras técnicas de Radiologia. A dose para o paciente e a dose colectiva resultante dos exames de TC para fins médicos, constituem um problema de Saúde Pública que inquieta decisores e especialistas em diversos países europeus e nos Estados Unidos da América, entre outros. A optimização das doses a que estão expostos os pacientes em exames de TC, um dos princípios basilares em Protecção Radiológica (juntamente com o principio da justificação e da limitação de doses) e a escassez de estudos relativos ao estudo e quantificação do binómio dose – qualidade de imagem em protocolos utilizados em exames de TC motivaram a realização deste trabalho. Neste estudo identificaram-se técnicas para exames de TC de crânio de que resultam menores doses para o paciente sem degradação significativa da qualidade de imagem. Utilizaram-se quatro tomógrafos (Philips AV Performance Series, Philips AV Expander Series, General Electrics Brightspeed e Siemens Somaton Definition) e determinou-se uma relação quantitativa entre a dose absorvida e a qualidade de imagem através de fantomas de qualidade de imagem e de medição de dose. Avaliaram-se os diferentes índices de qualidade de imagem em função do produto intensidade de corrente pelo tempo de rotação (mAs), da colimação e da espessura de corte, utilizando-se um fantoma de PMMA e câmaras de ionização apropriadas para a medição da dose. Obtiveram-se reduções de dose até 50% sem perda significativa da qualidade de imagem para fins de diagnóstico em relação aos protocolos adoptados pelas diferentes unidades hospitalares em que foi efectuado o estudo, concluindo-se ser possível a adopção destes protocolos de TC com redução de dose na maioria dos exames de diagnóstico de crânio |
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A Tomografia Computorizada (TC) é actualmente uma das mais importantes práticas radiológicas em todo o mundo. A tendência de utilização crescente da TC verifica-se desde há duas décadas e tem como consequência do aumento substancial da exposição de pacientes a doses de radiação ionizantes, comparativamente às doses de radiação que estariam expostos utilizando outras técnicas de Radiologia. A dose para o paciente e a dose colectiva resultante dos exames de TC para fins médicos, constituem um problema de Saúde Pública que inquieta decisores e especialistas em diversos países europeus e nos Estados Unidos da América, entre outros. A optimização das doses a que estão expostos os pacientes em exames de TC, um dos princípios basilares em Protecção Radiológica (juntamente com o principio da justificação e da limitação de doses) e a escassez de estudos relativos ao estudo e quantificação do binómio dose – qualidade de imagem em protocolos utilizados em exames de TC motivaram a realização deste trabalho. Neste estudo identificaram-se técnicas para exames de TC de crânio de que resultam menores doses para o paciente sem degradação significativa da qualidade de imagem. Utilizaram-se quatro tomógrafos (Philips AV Performance Series, Philips AV Expander Series, General Electrics Brightspeed e Siemens Somaton Definition) e determinou-se uma relação quantitativa entre a dose absorvida e a qualidade de imagem através de fantomas de qualidade de imagem e de medição de dose. Avaliaram-se os diferentes índices de qualidade de imagem em função do produto intensidade de corrente pelo tempo de rotação (mAs), da colimação e da espessura de corte, utilizando-se um fantoma de PMMA e câmaras de ionização apropriadas para a medição da dose. Obtiveram-se reduções de dose até 50% sem perda significativa da qualidade de imagem para fins de diagnóstico em relação aos protocolos adoptados pelas diferentes unidades hospitalares em que foi efectuado o estudo, concluindo-se ser possível a adopção destes protocolos de TC com redução de dose na maioria dos exames de diagnóstico de crânio |
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