Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/13304 |
Resumo: | Este trabalho teve como finalidade analisar a violência e a indisciplina numa escola, considerando os estereótipos e relações entre gênero e a sua influência no processo de ensino e aprendizagem em alunos do 7º ano do ensino Fundamental. A indisciplina e a violência em contexto escolar são fatores de preocupação para professores, pais e encarregados de educação. Paralelamente, cada vez mais se questiona se atualmente, os meninos continuam a ser os principais agentes de violência e indisciplina na escola. Partindo da revisão da literatura, foi delineado um estudo de caso simples, de abordagem mista, que decorreu num colégio estadual, localizado no bairro do Salgueiro, Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Como estratégia quantitativa, recorremos ao inquérito por questionário, aplicados a 50 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, de ambos os sexos. Como estratégia qualitativa, recorremos à entrevista a 5 professores. Paralelamente socorremo-nos ainda da análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Regimento Interno da instituição. Como conclusão, podemos constatar que na sala de aula ocorrem comportamentos muito diversos, sendo os mais usuais a conversa e uso de telefones celulares. Neste caso concreto, são as meninas quem mais os utilizam. Também verificamos que os comportamentos de violência, embora raros, existem. E aqui os atos de violência psicológica são mais utilizados pelas meninas, ao contrário dos meninos que recorrem mais à violência física. Da parte dos docentes há uma tentativa recorrente em resolver os problemas através do diálogo. Só quando não é possível é que recorrem à direção da escola, sendo as sanções aplicadas mediante o estipulado no Regimento Interno. Embora digam que, sob o ponto de vista disciplinar, não são influenciados pelas questões de gênero, percepcionamos que nem sempre é assim. Ás vezes, são mais benevolentes para com as meninas. Podemos concluir que, numa perspectiva de gênero, tanto os meninos como as meninas praticam atos de indisciplina e até alguns atos de violência. |
id |
RCAP_91754b4de885b9049f3e90a637539165 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/13304 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professoresMESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃOEDUCAÇÃOINDISCIPLINA ESCOLARVIOLÊNCIAGÉNEROESCOLASALUNOSPROFESSORESEDUCATIONSCHOOL INDISCIPLINEVIOLENCEGENDERSCHOOLSSTUDENTSTEACHERSEste trabalho teve como finalidade analisar a violência e a indisciplina numa escola, considerando os estereótipos e relações entre gênero e a sua influência no processo de ensino e aprendizagem em alunos do 7º ano do ensino Fundamental. A indisciplina e a violência em contexto escolar são fatores de preocupação para professores, pais e encarregados de educação. Paralelamente, cada vez mais se questiona se atualmente, os meninos continuam a ser os principais agentes de violência e indisciplina na escola. Partindo da revisão da literatura, foi delineado um estudo de caso simples, de abordagem mista, que decorreu num colégio estadual, localizado no bairro do Salgueiro, Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Como estratégia quantitativa, recorremos ao inquérito por questionário, aplicados a 50 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, de ambos os sexos. Como estratégia qualitativa, recorremos à entrevista a 5 professores. Paralelamente socorremo-nos ainda da análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Regimento Interno da instituição. Como conclusão, podemos constatar que na sala de aula ocorrem comportamentos muito diversos, sendo os mais usuais a conversa e uso de telefones celulares. Neste caso concreto, são as meninas quem mais os utilizam. Também verificamos que os comportamentos de violência, embora raros, existem. E aqui os atos de violência psicológica são mais utilizados pelas meninas, ao contrário dos meninos que recorrem mais à violência física. Da parte dos docentes há uma tentativa recorrente em resolver os problemas através do diálogo. Só quando não é possível é que recorrem à direção da escola, sendo as sanções aplicadas mediante o estipulado no Regimento Interno. Embora digam que, sob o ponto de vista disciplinar, não são influenciados pelas questões de gênero, percepcionamos que nem sempre é assim. Ás vezes, são mais benevolentes para com as meninas. Podemos concluir que, numa perspectiva de gênero, tanto os meninos como as meninas praticam atos de indisciplina e até alguns atos de violência.2022-11-30T14:48:23Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/13304TID:203096096porMachado, Danielle dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:18Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/13304Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:41.673216Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
title |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
spellingShingle |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores Machado, Danielle dos Santos MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO INDISCIPLINA ESCOLAR VIOLÊNCIA GÉNERO ESCOLAS ALUNOS PROFESSORES EDUCATION SCHOOL INDISCIPLINE VIOLENCE GENDER SCHOOLS STUDENTS TEACHERS |
title_short |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
title_full |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
title_fullStr |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
title_full_unstemmed |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
title_sort |
Gênero, violência e indisciplina na escola : percepções de alunos e professores |
author |
Machado, Danielle dos Santos |
author_facet |
Machado, Danielle dos Santos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Machado, Danielle dos Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO INDISCIPLINA ESCOLAR VIOLÊNCIA GÉNERO ESCOLAS ALUNOS PROFESSORES EDUCATION SCHOOL INDISCIPLINE VIOLENCE GENDER SCHOOLS STUDENTS TEACHERS |
topic |
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO INDISCIPLINA ESCOLAR VIOLÊNCIA GÉNERO ESCOLAS ALUNOS PROFESSORES EDUCATION SCHOOL INDISCIPLINE VIOLENCE GENDER SCHOOLS STUDENTS TEACHERS |
description |
Este trabalho teve como finalidade analisar a violência e a indisciplina numa escola, considerando os estereótipos e relações entre gênero e a sua influência no processo de ensino e aprendizagem em alunos do 7º ano do ensino Fundamental. A indisciplina e a violência em contexto escolar são fatores de preocupação para professores, pais e encarregados de educação. Paralelamente, cada vez mais se questiona se atualmente, os meninos continuam a ser os principais agentes de violência e indisciplina na escola. Partindo da revisão da literatura, foi delineado um estudo de caso simples, de abordagem mista, que decorreu num colégio estadual, localizado no bairro do Salgueiro, Município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro. Como estratégia quantitativa, recorremos ao inquérito por questionário, aplicados a 50 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, de ambos os sexos. Como estratégia qualitativa, recorremos à entrevista a 5 professores. Paralelamente socorremo-nos ainda da análise do Projeto Político Pedagógico (PPP) e do Regimento Interno da instituição. Como conclusão, podemos constatar que na sala de aula ocorrem comportamentos muito diversos, sendo os mais usuais a conversa e uso de telefones celulares. Neste caso concreto, são as meninas quem mais os utilizam. Também verificamos que os comportamentos de violência, embora raros, existem. E aqui os atos de violência psicológica são mais utilizados pelas meninas, ao contrário dos meninos que recorrem mais à violência física. Da parte dos docentes há uma tentativa recorrente em resolver os problemas através do diálogo. Só quando não é possível é que recorrem à direção da escola, sendo as sanções aplicadas mediante o estipulado no Regimento Interno. Embora digam que, sob o ponto de vista disciplinar, não são influenciados pelas questões de gênero, percepcionamos que nem sempre é assim. Ás vezes, são mais benevolentes para com as meninas. Podemos concluir que, numa perspectiva de gênero, tanto os meninos como as meninas praticam atos de indisciplina e até alguns atos de violência. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-11-30T14:48:23Z 2022-01-01T00:00:00Z 2022 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/13304 TID:203096096 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/13304 |
identifier_str_mv |
TID:203096096 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131243854430208 |