Epilepsia, dor e ansiedade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valbom, Liliana da Ascensão Alves
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/110
http://hdl.handle.net/20.500.11816/110
Resumo: Epilepsia é uma doença crónica de causas variadas e caracterizada pela recorrência de crises devido a uma descarga excessiva dos neurónios cerebrais associadas eventualmente com diversas manifestações clínicas. Os sintomas associados às crises dependem da zona cerebral no qual ocorreu a alteração da actividade eléctrica cerebral, todavia a principal dor associada a esta patologia está relacionada com a discriminação e o preconceito associados à doença afectando o comportamento e o bem-estar não só do doente, mas de todas as pessoas envolvidas. Por tudo isto é frequente surgirem transtornos mentais associados à epilepsia. A ansiedade, juntamente com a depressão são as alterações psiquiátricas mais comuns que ocorrem em doentes com epilepsia. Este estudo pretende avaliar a qualidade de vida e dor provocada pelo estigma ainda existente na epilepsia, e verificar se o aumento de ansiedade pode levar a um aumento de crises em doentes epilépticos e assim possibilitar um tratamento mais eficaz nesta patologia. Para isso foi feito um estudo prospectivo de controlo em que participaram doentes portadores de epilepsia, cuja amostra é de 90 doentes com idades compreendidas entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos. Foram distribuídos pelos participantes dois questionários: QOLIE-89 e o SCL-90. Os resultados do estudo sugerem que a epilepsia está associada à diminuição da qualidade de vida, imposta muitas vezes pelos próprios doentes. Esta diminuição aumenta quando associada ao aumento da frequência de crises. Paralelamente verificamos o aumento de transtornos mentais associados à doença e mais particularmente associado à frequência de crises. Entre os dois tipos de epilepsia estudados não foram verificadas qualquer tipo de alterações.
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