A educação física nos tempos de crise: que estatuto emerge?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/35220 https://doi.org/Silva, N. M. e, & Dinis, S. P. (2022). A educação física nos tempos de crise: que estatuto emerge?. Revista Portuguesa De Investigação Educacional, (23), 1-33. https://doi.org/10.34632/investigacaoeducacional.2022.11400 https://doi.org/10.34632/investigacaoeducacional.2022.11400 |
Resumo: | O estatuto da Educação Física (objetivos, meios, instrumentos) tem tido acompanhamento científico, porque traduz o investimento político na disciplina e permite acompanhar o seu grau de integração/marginalização no sistema educativo. Contudo, os professores são livres para interagir e fazer emergir um estatuto informal (valores e crenças) capaz de influenciar as práticas letivas e sobre o qual pouco sabemos. Para preencher este vazio, implementamos uma investigação interpretativa, de abordagem qualitativa, na modalidade Grounded Theory e recorremos à análise documental, a partir de dois momentos de crise: a exclusão (a classificação da disciplina esteve excluída do acesso ao ensino superior) e a pandemia. Os resultados sugerem que o Estatuto emergente determina paridade com as restantes disciplinas e adaptação permanente dos processos, de tal forma que a Educação Física parece perder limites. Conclui-se que esse Estatuto pode agudizar a marginalização da Educação Física, o que aconselha ao investimento em processos reflexivos sobre as suas consequências. |
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