Efeito de uma dieta rica em fibra no crescimento, características da carcaça e composição da gordura de machos inteiros e castrados de raça suína Alentejana criados ao ar livre: resultados preliminares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, J.M.
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Charneca, R., Albuquerque, A., Neves, J., Freitas, A., Costa, F., Marmelo, C., Ramos, A., Martin, L.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/36143
Resumo: Este estudo visou avaliar em suínos Alentejanos (AL) os efeitos do sexo (animais castrados vs. inteiros) e de uma dieta de engorda rica em fibra no crescimento e qualidade da carcaça e gordura. Esta dieta experimental, com leguminosas produzidas localmente e subprodutos agroindustriais, tinha como finalidade reduzir os compostos causadores do sabor e odor a varrasco (“boar taint”) em machos inteiros. Usaram-se 30 suínos AL criados ao ar livre, divididos em 3 grupos experimentais (10 animais cada): castrados cirurgicamente (C), inteiros (I) e inteiros alimentados com a dieta experimental (IE). Os suínos consumiram alimentos compostos comerciais entre os ~40 e os 130kg, mas dos 130 aos 160kg (peso de abate), os grupos C e I continuaram com dietas comerciais e o IE recebeu a dieta experimental, isoproteica e isoenergética. Ao abate recolheram-se amostras de gordura subcutânea dorsal (GSD) para análise. O número de dias até atingir o peso de abate foi 9 (I) e 13% (IE) menor (p<0,001) que nos animais C. O índice de conversão foi diferente em todos os grupos experimentais, e menor 9 (I) e 16% (IE) em relação aos suínos C. As carcaças dos suínos I e IE apresentaram um rendimento comercial ~6% superior, menos 13 (I) e 14% (IE) de cortes gordos e menos 30 (I) e 26% (IE) de espessura da GSD, que as dos animais C. Comparativamente à GSD, a dos animais inteiros (I e IE) continha menos matéria seca (p<0,001) e lípidos totais (p<0,05), e mais proteína total (p<0,001) que a dos C. A dieta experimental não afetou negativamente o crescimento dos animais IE, mas quando comparados com os castrados, a utilização de animais inteiros (I e IE) teve uma marcada influência no crescimento, carcaça e composição da gordura. Estão em curso estudos adicionais para avaliar os efeitos da dieta experimental no sabor e odor a varrasco na carne e gordura, utilizando um painel de provadores treinado.
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