Produção de pães hipermacios com farinha de Castanea sativa Mill. para redes de fast-food

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, Sidnei Aparecido de Castro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/6387
Resumo: A alimentação saudável tem sido um desafio para a geração em que vivemos. O desafio de tornar a alimentação rápida cada vez mais saudável, cumprindo com a satisfação da necessidade diária de nutrientes que um individuo necessita. Na castanha encontra-se proteína, aminoácidos essenciais, amido, fibras dietéticas, vitamina E, potássio, fósforo, magnésio e ácidos gordos polinsaturados, sendo, portanto, um produto com muito potencial para o uso na alimentação. O objetivo deste trabalho foi verificar a aptidão da farinha de castanha para produção de um pão hipermacio utilizado em redes de fast-food através da substituição parcial da farinha de trigo tendo em vista o aumento de valor nutricional deste tipo de pão para potencial uso nas grandes redes de comida rápida. Para a realização deste trabalho foram usadas quatro amostras de farinha de castanha: farinha de castanha fornecida por uma empresa (EFC); farinha produzida por moagem de castanhas secas fornecidas pela mesma empresa, do mesmo lote da farinha produzida por esta (ECP); farinha de castanha secas e moídas na ESAV sem película (CSP) e com pelicula (CCP). Foi realizada a caracterização físico-química da farinha de castanha, determinando-se a humidade, a atividade de água, a cinza, a gordura, a proteína e o teor de fibra bruta. Na primeira fase do trabalho, a qual consistiu na determinação da percentagem de farinha de castanha a adicionar aos pães, atendendo nomeadamente ao resultado da análise sensorial. A percentagem de farinha de castanha que revelou os melhores resultados foi de 30%. Posteriormente, numa segunda fase, foi investigado o efeito das várias farinhas de castanha no pão, de modo a obter a melhor amostra de farinha de castanha para a produção do pão, em termos físicos, nutricionais e de aceitabilidade do consumidor, através da análise sensorial e físico-química. Caracterizou-se as amostras através de testes físicos de compressão e perfuração para análise da textura, testes com o programa ImageJ que determinou o número de alvéolos, a área ocupada, a área analisada e a percentagem correspondente e teste de cor nas coordenadas L*, a* e b*. O pão mais apreciado pelos provadores foi o da amostra ECP (farinha produzida por moagem de castanhas secas fornecidas pela empresa), que mostrou ser um pão equiparado na maciez a um pão hipermacio, os testes mostram que o pão com substituição de 30% para farinha de castanha resulta num pão com maior índice calórico, devido nomeadamente ao teor de gordura e fibras, com um leve sabor a castanha, sendo o favorito dos provadores.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a aptidão da farinha de castanha para produção de um pão hipermacio utilizado em redes de fast-food através da substituição parcial da farinha de trigo tendo em vista o aumento de valor nutricional deste tipo de pão para potencial uso nas grandes redes de comida rápida. Para a realização deste trabalho foram usadas quatro amostras de farinha de castanha: farinha de castanha fornecida por uma empresa (EFC); farinha produzida por moagem de castanhas secas fornecidas pela mesma empresa, do mesmo lote da farinha produzida por esta (ECP); farinha de castanha secas e moídas na ESAV sem película (CSP) e com pelicula (CCP). Foi realizada a caracterização físico-química da farinha de castanha, determinando-se a humidade, a atividade de água, a cinza, a gordura, a proteína e o teor de fibra bruta. Na primeira fase do trabalho, a qual consistiu na determinação da percentagem de farinha de castanha a adicionar aos pães, atendendo nomeadamente ao resultado da análise sensorial. A percentagem de farinha de castanha que revelou os melhores resultados foi de 30%. Posteriormente, numa segunda fase, foi investigado o efeito das várias farinhas de castanha no pão, de modo a obter a melhor amostra de farinha de castanha para a produção do pão, em termos físicos, nutricionais e de aceitabilidade do consumidor, através da análise sensorial e físico-química. Caracterizou-se as amostras através de testes físicos de compressão e perfuração para análise da textura, testes com o programa ImageJ que determinou o número de alvéolos, a área ocupada, a área analisada e a percentagem correspondente e teste de cor nas coordenadas L*, a* e b*. O pão mais apreciado pelos provadores foi o da amostra ECP (farinha produzida por moagem de castanhas secas fornecidas pela empresa), que mostrou ser um pão equiparado na maciez a um pão hipermacio, os testes mostram que o pão com substituição de 30% para farinha de castanha resulta num pão com maior índice calórico, devido nomeadamente ao teor de gordura e fibras, com um leve sabor a castanha, sendo o favorito dos provadores.ABSTRACT: Healthy eating has been a challenge for the generation in which we live. The challenge of making fast food increasingly healthy, fulfilling the daily need for nutrients that an individual need. In the nut, protein, essential amino acids, starch, dietary fibers, vitamin E, potassium, phosphorus, magnesium and polyunsaturated fatty acids are found, thus being a product with a lot of potential for use in food. The objective of this work was to verify the suitability of chestnut flour for the production of hyper-soft bread used in fast-food chains by partially replacing wheat flour with a view to increasing the nutritional value of this type of bread for potential use in large fast food chains. To carry out this work, four samples of chestnut flour were used: chestnut flour supplied by a company (EFC); flour produced by grinding dried chestnuts supplied by the same company, from the same batch of flour produced by it (ECP); dried and ground chestnut flour in ESAV without film (CSP) and with film (CCP). The physico-chemical characterization of chestnut flour was carried out, determining moisture, water activity, ash, fat, protein and crude fiber content. In the first phase of the work, this consisted of determining the percentage of brown flour to be added to the breads, taking into account the result of the sensory analysis. The percentage of brown flour that showed the best results was 30%. Subsequently, in a second phase, the effect of the various chestnut flours on bread was investigated, in order to obtain the best sample of chestnut flour for bread production, in physical, nutritional and consumer acceptability terms, through sensory and physical-chemical analysis. The samples were characterized by physical compression and perforation tests for texture analysis, tests with the ImageJ program that determined the number of wells, the area occupied, the area analyzed and the corresponding percentage and color test in the L * coordinates, a * and b *. The bread most appreciated by the tasters was that of the ECP sample (flour produced by grinding dried chestnuts supplied by the company), which proved to be a bread equivalent in softness to hyper-soft bread, tests show that bread with a 30% substitution for chestnut flour it results in a bread with a higher caloric index, due in particular to the content of lipids and fibers, with a light brown flavor, being the favor of the tasters.Correia, Paula Maria dos ReisRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuJunior, Sidnei Aparecido de Castro2020-10-21T10:56:20Z2020-09-142020-03-312020-09-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6387TID:202527107porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:37Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6387Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:18.164834Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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