FATORES EXPLICATIVOS DA (IN)SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO EMPÍRICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Rafaela de Jesus Araújo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11110/1831
Resumo: Este estudo teve como objetivo identificar os principais fatores explicativos da (in)satisfação no trabalho, sendo que se pretendeu compreender de que forma os traços da personalidade e as variáveis demográficas afetariam o nível médio global de satisfação no trabalho dos operários de produção, os traços de personalidade incluídos neste estudo foram o afeto positivo e afeto negativo e o locus de controlo (interno e externo). Assim sendo, o presente estudo confere um estatuto explicativo ao afeto positivo e ao afeto negativo e a algumas variáveis demográficas relativamente ao estudo da satisfação no trabalho. A metodologia aplicada neste estudo foi de cariz quantitativo, tendo sido aplicado um inquérito por questionário de administração indireta a 268 operários de produção de 4 empresas distintas localizadas a Norte de Portugal. Os dados recolhidos através deste instrumento foram interpretados e analisados, sendo que aquando da aplicação do Modelo de Regressão Linear Múltipla foi possível constatar que indivíduos com maior nível de afeto positivo, que moram mais longe do seu local de trabalho, que trabalham mais horas semanais e possuem o ensino superior apresentam níveis de satisfação mais elevados quando comparados com os restantes inquiridos. Verificou-se no entanto que o locus de controlo não se revelou um fator explicativo da satisfação no trabalho, contudo foi possível verificar uma correlação estatisticamente significativa e negativa entre o locus de controlo e a satisfação global no trabalho, a organização, os colegas, as perspetivas de promoção e o trabalho em si. Esta relação indica-nos que indivíduos com maior locus de controlo externo apresentam um nível médio global inferior de satisfação no trabalho.
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