Propensão para o tédio e comportamentos de risco em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Ângela Sofia da Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/5320
Resumo: O tédio constitui cada vez mais um problema individual e social. Pessoas entediadas apresentam maior probabilidade de abandonar a escola, de não se aplicarem no trabalho, de abusarem das drogas e do álcool, de cometerem crimes, etc. (e.g., Calhoun, 2011). O período da adolescência, marcado por questões de desenvolvimento, a mudança das capacidades cognitivas e um crescente aumento da autonomia, configura o tédio como um dos fatores particularmente importantes a estudar durante esta fase (Caldwell, Darling, Payne, & Dowdy, 1999). O presente estudo pretende assim, explorar a relação entre a propensão para o tédio e os comportamentos de risco na adolescência. Para tal foram utilizados dois instrumentos, a Escala de Propensão para o Tédio (Farmer & Sundberg, 1986) e o Questionário de Comportamentos Anti-sociais (Allsopp & Feldman, 1976), que avaliam respectivamente, a propensão para o tédio e os comportamentos de risco mais comuns praticados pelos adolescentes. De acordo com as hipóteses colocadas, os resultados indicam que quanto maior a propensão para o tédio, maior a probabilidade de exibir comportamentos de risco. Atendendo à relevância social desta temática, designadamente às consequências negativas que a experiência de tédio tem para o indivíduo e para a sociedade, discutimos brevemente algumas estratégias que em contexto educativo, familiar e social poderão minimizar a experiência de tédio e as suas consequências, em particular junto da população adolescente.
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