Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Nuno Manuel Barbosa dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/12927
Resumo: A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente, afetando 1% da população acima de 60 anos. Dado que o envelhecimento é o principal fator de risco desta patologia, a sua incidência tende a aumentar, em paralelo com o envelhecimento da população mundial. Como as deficiências motoras na doença de Parkinson resultam em grande parte da perda de neurónios dopaminérgicos na substância negra, esta é há muito tempo considerada uma das doenças mais promissoras para terapia baseada em células estaminais, visto abrir a possibilidade de inserir novos neurónios dopaminérgicos a partir de células estaminais embrionárias e de células estaminais pluripotentes induzidas no cérebro humano. As células estaminais têm a capacidade de proliferar e de se diferenciar em várias linhagens celulares, oferecendo um vasto conjunto de recursos para aplicações terapêuticas. O uso de células estaminais para tratar doenças neurodegenerativas tornou-se assim uma área de grande interesse. A perda neuronal de dopamina é responsável por muitas das características fisiopatológicas da doença, como rigidez e bradicinesia, que podem ser tratadas no início da doença com medicamentos dopaminérgicos. Contudo, esta é apenas uma terapêutica sintomática. Essa medicação não substitui a dopamina apenas no local de maior perda, mas sim de forma geral, nem imitam a libertação normal de dopamina nesses locais. Sendo assim, o seu uso resulta em efeitos colaterais, como discinesias e problemas comportamentais. Em contraste, as terapias de substituição de neurónios dopaminérgicos têm o potencial de resolver essas desvantagens da farmacêutica dopaminérgica, fornecendo uma terapêutica modificadora da doença. Atualmente, vários especialistas reconhecem a possibilidade de células estaminais revolucionarem a forma como vemos e tratamos a doença de Parkinson, fornecendo assim uma nova esperança para os pacientes que vivem com esta doença.
id RCAP_94ee6bdef530c4b52fcdedea4367f41e
oai_identifier_str oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/12927
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Potencial terapêutico de células estaminais na doença de ParkinsonCélulas EstaminaisCélulas Estaminais EmbrionáriasCélulas Estaminais Pluripotentes InduzidasDoença de ParkinsonTerapia CelularDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaA doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente, afetando 1% da população acima de 60 anos. Dado que o envelhecimento é o principal fator de risco desta patologia, a sua incidência tende a aumentar, em paralelo com o envelhecimento da população mundial. Como as deficiências motoras na doença de Parkinson resultam em grande parte da perda de neurónios dopaminérgicos na substância negra, esta é há muito tempo considerada uma das doenças mais promissoras para terapia baseada em células estaminais, visto abrir a possibilidade de inserir novos neurónios dopaminérgicos a partir de células estaminais embrionárias e de células estaminais pluripotentes induzidas no cérebro humano. As células estaminais têm a capacidade de proliferar e de se diferenciar em várias linhagens celulares, oferecendo um vasto conjunto de recursos para aplicações terapêuticas. O uso de células estaminais para tratar doenças neurodegenerativas tornou-se assim uma área de grande interesse. A perda neuronal de dopamina é responsável por muitas das características fisiopatológicas da doença, como rigidez e bradicinesia, que podem ser tratadas no início da doença com medicamentos dopaminérgicos. Contudo, esta é apenas uma terapêutica sintomática. Essa medicação não substitui a dopamina apenas no local de maior perda, mas sim de forma geral, nem imitam a libertação normal de dopamina nesses locais. Sendo assim, o seu uso resulta em efeitos colaterais, como discinesias e problemas comportamentais. Em contraste, as terapias de substituição de neurónios dopaminérgicos têm o potencial de resolver essas desvantagens da farmacêutica dopaminérgica, fornecendo uma terapêutica modificadora da doença. Atualmente, vários especialistas reconhecem a possibilidade de células estaminais revolucionarem a forma como vemos e tratamos a doença de Parkinson, fornecendo assim uma nova esperança para os pacientes que vivem com esta doença.Parkinson's disease is the second most common neurodegenerative disease, affecting 1% of the population over 60 years of age. Since aging is the main risk factor for this pathology, its incidence tends to increase, in parallel with the aging of the world population. As the motor impairments in Parkinson's disease largely result from the loss of dopaminergic neurons in the substantia nigra, this has long been considered one of the most promising diseases for stem cell-based therapy, as we will be able to insert new dopaminergic neurons from embryonic stem cells and induced pluripotent stem cells into the human brain. Stem cells have the ability to proliferate and differentiate into various cell lineages, offering a vast set of resources for therapeutic applications. The use of stem cells to treat neurodegenerative diseases has thus become an area of great interest. Neuronal loss of dopamine is responsible for many of the pathophysiological features of the disease, such as rigidity and bradykinesia, which can be treated early in the disease with dopaminergic medications. However, this is only a sintomatic therapy. This medication does not replace dopamine only at the site of greatest loss, but in the whole body, not imitating the normal release of dopamine at those sites. Therefore, its use results in side effects, such as dyskinesias and behavioral problems. In contrast, dopaminergic neuron replacement therapies have the potential to address these drawbacks of the dopaminergic drugs, providing a disease-modifying therapy. Currently, several experts recognize the possibility that stem cells could revolutionize the way we view and treat Parkinson's disease, thus providing some hope for patients living with this disease.Pérez, Francisco José ÁlvarezuBibliorumSantos, Nuno Manuel Barbosa dos2023-02-17T15:32:47Z2022-07-142022-04-202022-07-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/12927TID:203183363porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:56:18Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/12927Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:52:25.535684Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
title Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
spellingShingle Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
Santos, Nuno Manuel Barbosa dos
Células Estaminais
Células Estaminais Embrionárias
Células Estaminais Pluripotentes Induzidas
Doença de Parkinson
Terapia Celular
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina
title_short Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
title_full Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
title_fullStr Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
title_full_unstemmed Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
title_sort Potencial terapêutico de células estaminais na doença de Parkinson
author Santos, Nuno Manuel Barbosa dos
author_facet Santos, Nuno Manuel Barbosa dos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Pérez, Francisco José Álvarez
uBibliorum
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Nuno Manuel Barbosa dos
dc.subject.por.fl_str_mv Células Estaminais
Células Estaminais Embrionárias
Células Estaminais Pluripotentes Induzidas
Doença de Parkinson
Terapia Celular
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina
topic Células Estaminais
Células Estaminais Embrionárias
Células Estaminais Pluripotentes Induzidas
Doença de Parkinson
Terapia Celular
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina
description A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente, afetando 1% da população acima de 60 anos. Dado que o envelhecimento é o principal fator de risco desta patologia, a sua incidência tende a aumentar, em paralelo com o envelhecimento da população mundial. Como as deficiências motoras na doença de Parkinson resultam em grande parte da perda de neurónios dopaminérgicos na substância negra, esta é há muito tempo considerada uma das doenças mais promissoras para terapia baseada em células estaminais, visto abrir a possibilidade de inserir novos neurónios dopaminérgicos a partir de células estaminais embrionárias e de células estaminais pluripotentes induzidas no cérebro humano. As células estaminais têm a capacidade de proliferar e de se diferenciar em várias linhagens celulares, oferecendo um vasto conjunto de recursos para aplicações terapêuticas. O uso de células estaminais para tratar doenças neurodegenerativas tornou-se assim uma área de grande interesse. A perda neuronal de dopamina é responsável por muitas das características fisiopatológicas da doença, como rigidez e bradicinesia, que podem ser tratadas no início da doença com medicamentos dopaminérgicos. Contudo, esta é apenas uma terapêutica sintomática. Essa medicação não substitui a dopamina apenas no local de maior perda, mas sim de forma geral, nem imitam a libertação normal de dopamina nesses locais. Sendo assim, o seu uso resulta em efeitos colaterais, como discinesias e problemas comportamentais. Em contraste, as terapias de substituição de neurónios dopaminérgicos têm o potencial de resolver essas desvantagens da farmacêutica dopaminérgica, fornecendo uma terapêutica modificadora da doença. Atualmente, vários especialistas reconhecem a possibilidade de células estaminais revolucionarem a forma como vemos e tratamos a doença de Parkinson, fornecendo assim uma nova esperança para os pacientes que vivem com esta doença.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-07-14
2022-04-20
2022-07-14T00:00:00Z
2023-02-17T15:32:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.6/12927
TID:203183363
url http://hdl.handle.net/10400.6/12927
identifier_str_mv TID:203183363
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136412899999744