Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/8232 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar na área de especialização Qualidade Alimentar |
id |
RCAP_950b461d8efcbe13ef94fa4088197976 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:run.unl.pt:10362/8232 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ConservaçãoDoenças pós-colheitaPenicillium expansumBiocontroloAureobasidium pullulansQuitosanoDissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar na área de especialização Qualidade AlimentarA utilização de agentes de biocontrolo constitui uma vantagem na redução de doenças de pós-colheita em frutos e legumes, evitando ou reduzindo o uso dos tradicionais fungicidas. Assim, no presente trabalho, foi estudada a aplicação de um microrganismo antagonista, Aureobasidium pullulans, juntamente com um composto natural com propriedades antifúngicas, o quitosano, para prolongar o tempo de conservação da pera ‘Rocha’ e reduzir a incidência da podridão azul causada por Penicillium expansum. Recorreu-se a ensaios in vitro para estudar o efeito inibitório da solução ácida de quitosano sobre o patogéneo, bem como possíveis efeitos sobre o antagonista A. pullulans. Foram testadas duas concentrações de ácido acético para a preparação das soluções de quitosano, uma a 5% e outra a 1%. Para a primeira concentração utilizaram-se doses crescentes de quitosano, 0 - 5g.L-1.Verificou-se que, mesmo a baixas concentrações, a solução de quitosano teve um efeito inibitório significativo no antagonista, uma vez que a colónia de A. pullulans foi inibida em todas as concentrações com exceção da concentração de 0,5 g.L-1. O P. expansum foi inibido a 100% quando a concentração de quitosano foi maior ou igual a 1,2 g.L-1. Neste enquadramento, foram testadas oito concentrações de quitosano (de 0 a 2,5 g.L-1) em solução de ácido acético a 1%. Os resultados obtidos indicam que 1,2 g.L-1 é a concentração mais adequada para o controlo do crescimento do fungo patogénico, quando combinado o efeito antagónico de A. pullulans e o antifúngico do quitosano. Realizaram-se ainda ensaios in vivo, para estudar o efeito do antagonista A. pullulans e de diferentes concentrações de quitosano (0,5; 1,2 e 2,5 g.L-1) em solução ácida a 1%, no controlo da podridão azul em pera ‘Rocha’. Verificou-se que a inoculação com o antagonista levou a um aumento da percentagem de inibição do patogéneo. Quando inoculado o patogéneo e a solução de quitosano na mesma ferida, constatou-se que não houve qualquer controlo da podridão azul, em comparação aos frutos inoculados somente com P. expansum. Efectuou-se ainda a observação citológica da polpa da pera na zona da ferida, para identificar os possíveis mecanismos de ação do antagonista no controlo da doença. Os resultados indicam que a presença do antagonista poderá induzir mecanismos no hospedeiro, produzindo a formação de compostos que possam reforçar as paredes celulares, dificultando assim a invasão dos tecidos por parte do patogéneo.Faculdade de Ciências e TecnologiaLara, ClaudiaLidon, FernandoRUNMarques, Inês Sofia Mendes Amaral2012-11-29T16:08:25Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/8232porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:40:46Zoai:run.unl.pt:10362/8232Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:18:04.436796Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
title |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
spellingShingle |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ Marques, Inês Sofia Mendes Amaral Conservação Doenças pós-colheita Penicillium expansum Biocontrolo Aureobasidium pullulans Quitosano |
title_short |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
title_full |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
title_fullStr |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
title_full_unstemmed |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
title_sort |
Conservação de frutas: redução de doenças de pós-colheita em pera ‘Rocha’ |
author |
Marques, Inês Sofia Mendes Amaral |
author_facet |
Marques, Inês Sofia Mendes Amaral |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Lara, Claudia Lidon, Fernando RUN |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marques, Inês Sofia Mendes Amaral |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Conservação Doenças pós-colheita Penicillium expansum Biocontrolo Aureobasidium pullulans Quitosano |
topic |
Conservação Doenças pós-colheita Penicillium expansum Biocontrolo Aureobasidium pullulans Quitosano |
description |
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar na área de especialização Qualidade Alimentar |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-11-29T16:08:25Z 2012 2012-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10362/8232 |
url |
http://hdl.handle.net/10362/8232 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Ciências e Tecnologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137827122839552 |