Níveis de inclusão e equidade em agrupamentos de escolas do distrito de Setúbal: dois estudos de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manuel, Maria Adelina Mendes Cebola Rebelo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/37540
Resumo: Após a publicação do “Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória” (DGE, 2017), Portugal engendrou uma política pública para a promoção da autonomia e da flexibilidade curricular, da educação inclusiva, do sucesso educativo, da cidadania e desenvolvimento, entre outras. Os reflexos desta política observam-se nos indicadores de inclusão e equidade, que se encontram em níveis diferentes e variam de escola para escola. O objetivo desta investigação foi identificar em que níveis de Inclusão e Equidade estão dois Agrupamentos de escolas do distrito de Setúbal, segundo a apreciação dos seus Diretores e das suas Lideranças Intermédias, e segundo os seus documentos orientadores. Para estudar os dois “agrupamentos-caso”, um dos instrumentos foi o “Quadro de Revisão” do “Manual para garantir Inclusão e Equidade na Educação” (Unesco, 2019), criado para auxiliar países a examinarem como a inclusão e a equidade figuram nas suas políticas e práticas. O quadro conta com indicadores distribuídos em 4 dimensões e em 3 níveis de inclusão e equidade (inicial, intermédio e avançado). Adaptamos este instrumento para examinar não um país, mas um agrupamento de escolas. O outro instrumento foi a análise documental, onde identificamos a existência destes mesmos indicadores nos documentos orientadores dos agrupamentos. Os resultados mostram que os respondentes do Agrupamento A atribuem o nível mais avançado a um maior número de indicadores de inclusão e equidade. Encontramos também um maior número destes indicadores espelhados nos documentos deste Agrupamento. No Agrupamento B, encontramos menos indicadores nos documentos e os níveis atribuídos pelos respondentes a cada indicador prevalecem entre os níveis intermédio e avançado. Por fim, ressaltamos que a situação pandémica impediu a realização das entrevistas, observações e Focus Groups, limitando a abrangência e a profundidade da análise qualitativa que esta investigação pretendia inicialmente atingir.
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