A lógica socioespacial da favela: padrões da informalidade auto-organizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/20146 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo principal analisar a configuração da favela a partir de seus padrões socioespaciais, buscando entender o fenômeno em sua escala global. Adota-se para o estudo a Sintaxe Espacial enquanto abordagem teórica, metodológica e ferramental, permitindo a leitura do objeto em sua complexidade espacial. São comparados 120 assentamentos localizados ao redor do mundo, explorados segundo um conjunto de 26 variáveis configuracionais (entre qualitativas e quantitativas, geométricas e topológicas). Os resultados são, também, balizados por amostra de 45 cidades portuguesas de origem medieval (exemplares da cidade orgânica) e pela pesquisa de Medeiros (2013) para 44 cidades brasileiras (ilustrativas de estruturas urbanas contemporâneas). Busca-se a existência de um padrão espacial na favela e entender em que medida a favela reproduz padrões espaciais inerentes à cidade orgânica e historicamente consolidados. A pesquisa sustenta-se na hipótese de que a configuração da favela revela padrões espaciais provenientes das suas práticas de auto-organização, que são responsáveis por dinâmicas urbanas de sucesso. Os achados revelam que a favela se organiza dentro do sistema maior que a recebe, partilhando lógicas comuns e transversais a várias regiões do mundo e contextos culturais. Reconhecem-se, ainda, padrões comuns aos que estruturam cidades orgânicas revelando processos semelhantes de desenvolvimento. |
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